O mercado de milho brasileiro passa por momento delicado devido às chuvas insistentes no Brasil, que acabaram por inibir o ritmo da colheita da safrinha em diversas localidades. Com isso, houve pressão de compra na primeira quinzena do mês, principalmente nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Junto a isso, o câmbio mais desvalorizado e os preços externos firmes deram suporte à alta de preços do cereal brasileiro. Segundo o analista de Safras & Mercado Paulo Molinari, há imensa atenção ao quadro externo apesar da robusta safrinha do País.
Os analistas e traders também indicam uma redução nos estoques finais de passagem da safra mundial 2015/16, que poderiam atingir 192,6 milhões de toneladas, ante as 195,2 milhões de toneladas apontadas em junho. Para a temporada 2014/15, os estoques finais globais devem recuar ante o mês passado, de 197 milhões de toneladas para 195,3 milhões de toneladas.
Para o milho safrinha, no dia 9 passado, a indicação no porto em Paranaguá esteve em R$ 31. No Porto de Santos, preço a R$ 32. Já no Paraná, a cotação comprador/vendedor em Cascavel ficou em R$ 24,50/25,50.
No Rio Grande do Sul, preço ficou estável, a R$ 27/28, em Erechim. Em Minas Gerais, preço em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, se manteve em R$ 23. Em Goiás, a R$ 20/22, em Rio Verde. Em Mato Grosso, preço esteve em R$ 15,50/18,50, em Rondonópolis.
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