Protesto contra a reforma da Previdência reúne milhares de pessoas no centro de belo Horizonte. A CUT/MG fala que cerca de cem mil manifestantes participaram do ato. A Polícia Militar não fez estimativa. Motoristas demoraram cerca de duas horas para atravessar o centro da capital. Diversos sindicatos trabalhistas apoiaram a manifestação, entre eles, o da educação, saúde, metalúrgicos, integrantes do MST. A presidente da CUT/MG, Beatriz Cerqueira, destacou que os protestos vão continuar enquanto a reforma estiver em tramitação. Na Praça da Assembleia Legislativa um grupo exibiu cartazes com cruzes de madeira simbolizando a morte dos trabalhadores, faixas também foram expostas em frente aos Bancos do Brasil e Caixa Econômica Federal. Em apoio ao movimento, os deputados mineiros aprovaram uma Moção de repúdio à reforma da Previdência. Dos setenta e sete parlamentares, sessenta assinaram o documento enviado ao Congresso Nacional nesta semana. Em Minas, professores do estado estão em greve desde 15 de março também em protesto contra a reforma. A CUT estima que 60% das escolas estão fechadas.
Entrevista: Beatriz Cerqueira (presidente da CUT/MG).
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