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O Globo Online (RJ) ( Economia ) - RJ - Brasil - 25-02-2018 - 09:44 -   Notícia original Link para notícia
Disputa de tecnologia para as TVs da Copa

Fabricantes investem em ultradefinição de imagem e em sistema de áudio para espectador se sentir no estádio


No ano da Copa do Mundo, comprar um aparelho novo de televisão se tornou uma tarefa complexa em meio à disputa tecnológica travada entre os principais fabricantes. Se a conexão à internet e a imagem em 4K parecem já ter caído nas graças do consumidor, as companhias passaram a destacar novidades como as telas com pixels autoiluminados, sistemas de áudio que saem do próprio painel, permitindo uma experiência imersiva, e controles remotos que conversam com o celular. Isso tudo em telas planas e curvas, que voltaram com força às lojas.


FOTOS DE ANA BRANCOApostas. A poucos meses da Copa, fabricantes investem em modelos maiores com sistemas específicos de som e imagem


ATÉ PARA AMBIENTE PEQUENO


Uma das principais disputas hoje do setor é entre as telas Qled e Oled, que, através de tecnologias diferentes, trazem mais qualidade de imagem em relação aos painéis de LED. A Oled permite pureza maior nas cores, reproduzindo o preto puro, pois cada pixel se acende ou se apaga de acordo com a imagem. O Qled usa pequenas partículas de cristais que reproduzem 100% das cores, tornando a imagem mais próxima da real.


Mas a guerra entre os fabricantes vai além e envolve novidades em relação à qualidade de som e design. Tudo de olho numa projeção de alta de 20% nas vendas neste ano, de acordo com a consultoria GFK. A previsão é que o setor possa ter fôlego para alcançar as mais de 14 milhões de unidades comercializadas durante a Copa de 2014, no Brasil.


Assim, a Samsung, que investe na tecnologia Qled, aposta nos modelos maiores. Atualmente, cerca de 35% do portfólio da empresa contam com tamanhos acima de 65 polegadas, número que deve aumentar neste ano. Por isso, a companhia investe em conteúdo exclusivo em 4K para seus modelos. Segundo Guilherme Campos, gerente de produtos de TV, a empresa fez uma parceria com o SporTV para transmitir as partidas em ultradefinição de imagem a seus clientes:


- Estamos ainda investindo em solução para diminuir a exposição de fios nos ambientes. Todos aqueles cabos HDMI não são mais conectados na parte de trás da TV. Agora eles são concentrados em uma central de conexões denominada One Connect, que conta com cabo de fibra óptica de cinco metros.


Já a LG vai lançar em março TV Oled de apenas dois milímetros de espessura, na tela de 65 polegadas. Além disso, a empresa terá mais dois modelos: um de 60 e outro de 70 polegadas.


- Há demanda grande para TVs acima de 55 polegadas. Nesse tamanho, por exemplo, é possível ver com perfeição a imagem em um ambiente pequeno, com uma área de quatro metros por três metros. Houve avanços tecnológicos em relação à distância para se ver a imagem - disse Roberto Barboza, vicepresidente de vendas da LG.


Já a Sony investe na qualidade do som com televisores que trazem os alto-falantes na parte inferior do aparelho, permitindo que o som seja propagado ao longo da tela. Segundo Marcelo Gonçalves, gerente de Marketing e Comunicação da empresa, isso permite maior benefício entre imagem e som:


- Notamos que os clientes que buscam por telas maiores são mais críticos e exigentes. Essa tecnologia, chamada de Acoustic Surface, cria vibrações no painel para gerar o som na própria tela. A sensação é a de que o som é emitido no mesmo ponto em que o objeto se movimenta.


A Panasonic também aposta em modelos com maior potência de som. Segundo Claudio Nadanovsky, coordenador de Marketing e Produto, os lançamentos envolvem televisores com uma quantidade de Watts maior que a média. Segundo ele, isso permite ao consumidor ter a sensação de estar dentro do estádio.



- Os modelos contam com barra de som integrada. Isso permite maior potência de som. Estamos apostando na interatividade com o celular. Temos aplicativo que transforma o celular em controle remoto - explicou ele.


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