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Isto é Dinheiro online ( Negócios ) - SP - Brasil - 08-03-2014 - 10:49 -   Notícia original Link para notícia
Escanteio de luxo

Está sem hotel cinco-estrelas para se hospedar durante a Copa?Não se desespere:há opções de alto padrão em cidades próximas do RJ,SP e Manaus.Conheça algumas rotas alternativas para marcar um golaço e aproveitar o melhor do BR perto de onde serão os jogos


Por Bruna BORELLI


Cercados de muita expectativa de parte da torcida e da indústria hoteleira, convidados ilustres do entretenimento, do mundo político e dos negócios desembarcarão no Brasil durante a Copa do Mundo neste ano. Entre eles estão os músicos britânicos Mick Jagger e Paul McCartney, que virão ao País torcer pela seleção da Inglaterra no jogo contra a Itália, marcado para o dia 14 de junho, na Arena Amazônia, em Manaus. A sorte de Jagger e McCartney é que eles são verdadeiras lendas, ícones de bandas como os Rolling Stones e os Beatles. Se fossem menos conhecidos - e menos endinheirados - muito provavelmente não encontrariam um hotel de luxo para se hospedar. 



Alternativa: com todos os hotéis de luxo do Rio de Janeiro lotados, uma saída é se hospedarem hotéis de outras cidades, como o Casas Brancas, em Búzios


O Tropical Manaus, único da cidade a receber a classificação cinco-estrelas pela Fifa, e onde devem ficar Jagger e McCartney, já apresenta pouquíssima disponibilidade para a maioria das datas em que vão acontecer alguns jogos de grupos. A suíte presidencial, por exemplo, só aparece disponível para reserva no dia do jogo entre Suíça e Honduras, que não é, digamos, um clássico do futebol mundial. Não é apenas Manaus que sofre para atender à demanda por hospedagem de alto padrão desejada pelos turistas mais exigentes para o período de duração do evento. O Rio de Janeiro, a cidade-sede preferida pelos milhares de aficionados que vêm para a Copa do Mundo, já está com quase todas as vagas esgotadas entre 12 de junho e 13 de julho.  Dos 12 hotéis qualificados como cinco-estrelas pela Fifa, todos já estão reservados. "O Rio é o cartão-postal do Brasil e atrairá muito mais turistas do que as outras localidades que sediarão os jogos", afirma Ricardo Mader, diretor da área de hotéis e hospitalidade da consultoria imobiliária Jones Lang LaSalle. "Todos sabiam, há muito tempo, que o Rio seria o lugar mais procurado pelos turistas que estarão por aqui." A falta de bons hotéis de luxo é um déficit pontual restrito ao período da Copa, segundo Enrico Fermi, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih). 



Bom negócio: o hotel Unique, em São Paulo, não fechou parceria com a Fifa e mesmo assimestá com 60% de sua capacidade já preenchida para o período


 "Era algo a se pensar: fazer diversos hotéis para um mês? E o que seria deles quando a Copa acabasse?", diz ele. De fato, o Brasil está longe de ser um dos destinos mais cobiçados pelos turistas do mundo inteiro. O País ainda está na 37ª posição no ranking dos países mais visitados, segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT). No ano passado, cinco milhões de turistas desembarcaram por aqui - nada que impressione, uma vez que a França, a primeira da lista, recebe 80 milhões anualmente. A ideia é que, com a visibilidade internacional inerente à Copa do Mundo, o País consiga incrementar esse número.  "O Brasil também tem certo potencial no turismo interno por conta do aumento de poder de consumo da classe média", diz Fermi. "Essa fatia da população soma hoje 104 milhões de pessoas e só 4% delas já viajam internamente." Embora a situação seja mais preocupante na Cidade Maravilhosa, o cenário não é diferente em São Paulo, a segunda cidade mais procurada por quem virá à Copa. A maioria dos hotéis de luxo paulistanos que constam na lista de cinco-estrelas da Fifa também está com lotação máxima. Estabelecimentos estrelados, como o Fasano, o Tivoli e o Renaissance, não aceitam mais reservas.  Já o Sheraton WTC e o Hilton Morumbi, entre outros, apresentam pouca disponibilidade de suítes. Dois hotéis famosos na cena paulistana de requinte, o Unique e o Emiliano, optaram por não fazer parceria com a Fifa. "Foi uma estratégia nossa não estar na lista deles", afirma Carolina Mogames, gerente de vendas do Unique. "Já temos um público fiel e também há o fato de que a Fifa devolve os quartos que não tiveram reserva confirmada em cima da hora." Se a decisão foi acertada? "Com certeza, já estamos com 60% das nossas suítes esgotadas para o período", diz Carolina. As diárias nas melhores suítes do Unique chegam a R$ 6,5 mil. 



Turismo na Copa: o Anavilhanas Lodge, no Amazonas, oferece um pacote de quatro noitespor R$ 7 mil por pessoa e leva os hóspedes para o Arena Amazônica em dia de jogo


A suíte presidencial, sem valor divulgado, por sua vez, já tem ocupação garantida. Os hóspedes do Unique, segundo Carolina, utilizarão o local como base para o período do evento. Ou seja, poderão assistir, durante o dia, aos jogos em cidades mais próximas, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba, retornando a São Paulo à noite. Ricardo Mader, da consultoria Jones Lang LaSalle, aprecia a alternativa. Para ele, mais importante do que ter hotéis de alta qualidade nas cidades-sede dos jogos é que a logística dos aeroportos esteja funcionando perfeitamente. Outra saída para os endinheirados é ficar em hotéis nas regiões próximas das cidades que receberão a Copa do Mundo.  Localizado a 180 km de Manaus, o Anavilhanas Lodge é uma dessas opções. O hotel fica no coração da Floresta Amazônica e proporciona uma experiência turística, com passeios de barco e observação de jacarés, cobras, botos cor-de-rosa e outros animais típicos da região, com a conveniência de estar a três horas do estádio Arena Amazônia. "Acredito que o hóspede que vem para cá, mesmo em época de Copa, quer conhecer a floresta de perto", afirma Augusto Costa Filho, proprietário do Anavilhanas Lodge. "Os hotéis nas cidades são focados apenas na hospedagem e não oferecem esse contato." São quatro pacotes de cinco dias (quatro noites) que custam R$ 7 mil e incluem traslados para o estádio. O vaivém para os estádios será, sem dúvida, um diferencial dos hotéis de alto padrão durante a Copa, mesmo que não estejam no entorno das arenas dos jogos. Em alguns casos, a distância poderá ter um custo extra para os visitantes. A 170 quilômetros da capital fluminense, o hotel Casas Brancas, um dos mais refinados de Búzios, fará pacotes de quatro dias de hospedagem durante o período, mas o deslocamento será feito por meio de uma empresa terceirizada que cobrará à parte dos clientes. Pode ser uma opção para quem pretende fazer turismo, além de ver jogos da Copa.  






"Era algo a se pensar: fazer diversos hotéis para um mês? E o que seria deles quando a Copa acabasse?", diz ele. De fato, o Brasil está longe de ser um dos destinos mais cobiçados pelos turistas do mundo inteiro. O País ainda está na 37ª posição no ranking dos países mais visitados, segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT). No ano passado, cinco milhões de turistas desembarcaram por aqui - nada que impressione, uma vez que a França, a primeira da lista, recebe 80 milhões anualmente. A ideia é que, com a visibilidade internacional inerente à Copa do Mundo, o País consiga incrementar esse número.  "O Brasil também tem certo potencial no turismo interno por conta do aumento de poder de consumo da classe média", diz Fermi. "Essa fatia da população soma hoje 104 milhões de pessoas e só 4% delas já viajam internamente." Embora a situação seja mais preocupante na Cidade Maravilhosa, o cenário não é diferente em São Paulo, a segunda cidade mais procurada por quem virá à Copa. A maioria dos hotéis de luxo paulistanos que constam na lista de cinco-estrelas da Fifa também está com lotação máxima. Estabelecimentos estrelados, como o Fasano, o Tivoli e o Renaissance, não aceitam mais reservas.  Já o Sheraton WTC e o Hilton Morumbi, entre outros, apresentam pouca disponibilidade de suítes. Dois hotéis famosos na cena paulistana de requinte, o Unique e o Emiliano, optaram por não fazer parceria com a Fifa. "Foi uma estratégia nossa não estar na lista deles", afirma Carolina Mogames, gerente de vendas do Unique. "Já temos um público fiel e também há o fato de que a Fifa devolve os quartos que não tiveram reserva confirmada em cima da hora." Se a decisão foi acertada? "Com certeza, já estamos com 60% das nossas suítes esgotadas para o período", diz Carolina. As diárias nas melhores suítes do Unique chegam a R$ 6,5 mil. "Era algo a se pensar: fazer diversos hotéis para um mês? E o que seria deles quando a Copa acabasse?", diz ele. De fato, o Brasil está longe de ser um dos destinos mais cobiçados pelos turistas do mundo inteiro. O País ainda está na 37ª posição no ranking dos países mais visitados, segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT). No ano passado, cinco milhões de turistas desembarcaram por aqui - nada que impressione, uma vez que a França, a primeira da lista, recebe 80 milhões anualmente. A ideia é que, com a visibilidade internacional inerente à Copa do Mundo, o País consiga incrementar esse número.  "O Brasil também tem certo potencial no turismo interno por conta do aumento de poder de consumo da classe média", diz Fermi. "Essa fatia da população soma hoje 104 milhões de pessoas e só 4% delas já viajam internamente." Embora a situação seja mais preocupante na Cidade Maravilhosa, o cenário não é diferente em São Paulo, a segunda cidade mais procurada por quem virá à Copa. A maioria dos hotéis de luxo paulistanos que constam na lista de cinco-estrelas da Fifa também está com lotação máxima. Estabelecimentos estrelados, como o Fasano, o Tivoli e o Renaissance, não aceitam mais reservas.  Já o Sheraton WTC e o Hilton Morumbi, entre outros, apresentam pouca disponibilidade de suítes. Dois hotéis famosos na cena paulistana de requinte, o Unique e o Emiliano, optaram por não fazer parceria com a Fifa. "Foi uma estratégia nossa não estar na lista deles", afirma Carolina Mogames, gerente de vendas do Unique. "Já temos um público fiel e também há o fato de que a Fifa devolve os quartos que não tiveram reserva confirmada em cima da hora." Se a decisão foi acertada? "Com certeza, já estamos com 60% das nossas suítes esgotadas para o período", diz Carolina. As diárias nas melhores suítes do Unique chegam a R$ 6,5 mil. 


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