Com crescimento acima da média nos últimos anos, o setor de serviços tem potencial para ganhar mais espaço na economia brasileira, na avaliação de especialistas. Até mesmo o comércio exterior é apontado como uma das alternativas para fomentar os negócios.
Entre 2003 e 2013 a participação de serviços no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro passou de 64,7% para 69,4%. Com isso, o Brasil alcançou a 8ª posição no ranking das 50 maiores economias de serviços do mundo, lista encabeçada pelos Estados Unidos.
O professor da Johnson Graduate School of Management da Cornell University, nos Estados Unidos, Humberto Luiz Ribeiro explica que o setor no país foi impulsionado pelo aumento do consumo das famílias, com a ascensão das classes C, D e E. Estes segmentos da sociedade passaram a utilizar mais serviços, como transporte e turismo.
Outra vertente que vem fomentando o setor é o chamado serviço embarcado na cadeia produtiva, que compreende um conjunto de serviços estruturantes. "O investimento em telecomunicações, por exemplo, deu um salto enorme no Brasil", afirma.
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