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Portal O Tempo ( Economia ) - MG - Brasil - 24-10-2016 - 03:00 -   Notícia original Link para notícia
Sensação de que o pior passou é o pontapé da recuperação

Número de eventos corporativos contratados neste fim de ano já é 20% maior que em 2015
A sensação de que o pior já passou e que dias melhores virão resume o que muitos empresários estão sentindo com relação aos rumos da economia. E diversas entidades já captaram esse sentimento nas pesquisas de confiança de setembro. O Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção de Minas Gerais (Iceicon-MG) do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), por exemplo, teve o melhor resultado dos últimos 30 meses.

Com mais otimismo, os empresários decidiram comemorar mais e já estão contratando as festas de fim de ano, segundo o presidente do Grupo Meet, Fernando Júnior. "Os eventos corporativos fechados neste mês até o dia 15 estão de 15% a 20% a mais que em igual período do ano passado", diz ele.

Outra diferença em relação a 2015 é a antecipação das reservas. "No ano passado, os empresários estavam esperando mais para contratar as festas para dezembro. Neste ano, o resultado está superando as expectativas", observa.

Além do aumento da demanda por confraternizações, a qualidade das festas está se mostrando superior ao ano passado. "Estão escolhendo bandas e bebidas melhores. Em 2015, boa parte dos eventos foi menor", afirma Fernando.

Para o empreendedor, o crescimento dos eventos corporativos é um indicativo de melhora na confiança, que é essencial para a retomada da economia. "Se o empresário acredita que vai melhorar, ele começa a retomar os planos, a investir", frisa.

Expansão. Com melhores perspectivas, o grupo Super Nosso pretende abrir de cinco a seis lojas no ano que vem, segundo o diretor comercial e de operação da empresa, Rodolfo Nejm. Neste ano, a rede não ampliou o número de unidades. Em 2015, o grupo inaugurou 12 lojas. "Foi nosso recorde", afirma. Em 2014, foram quatro unidades.

Nejm diz que, como empresário e consumidor, já está mais otimista, mas sabe que as melhoras não serão sentidas rapidamente. "Acredito que o pior já passou. Só que o consumidor está com renda menor e endividado. A recuperação é lenta", prevê o empresário.

Política. O motivo da melhora da confiança do empresário do varejo se deve ao fim das indefinições políticas, opina o vice-presidente da -BH, Marco Antônio Gaspar. Ele afirma que é preciso segurança para que os investimentos voltem a acontecer no país.

Levantamento Varejo de BH já vê luz no fim do túnel

No varejo de Belo Horizonte, a confiança com relação ao cenário econômico do país e às finanças do seu próprio negócio aumentaram, conforme o último levantamento da (-BH). Em julho, o indicador estava em 51,6 pontos, acima dos 44,7 pontos do levantamento de março. "Já estamos começando a enxergar uma luz no fim do túnel, o pior já passou", diz o vice-presidente da entidade, Marco Antônio Gaspar.

O mercado está reagindo e as perspectivas para 2017 são positivas, afirma Fábio Stockler, sócio da Globalvisa Assessoria Internacional. "Ano que vem será muito melhor", projeta. No mercado de Belo Horizonte desde 1º de setembro, a master franqueada de Minas Gerais está finalizando as negociações para abrir uma franquia em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. E, para 2017, a previsão é inaugurar de quatro a cinco franquias no Estado.


Palavras Chave Encontradas: Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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