Estado de Minas Online ( Gerais ) - MG - Brasil | - 06-10-2015 - 10:31 - | Notícia original | Link para notícia |
Longe dos olhos, perto do crime |
Savassi vive clima de insegurança, mas região é a que tem menor número de câmeras do Olho Vivo na Área Central. E não há previsão de aumento da vigilância eletrônica no local Valquiria Lopes Publicação:06/10/2015 04:00 Câmera de monitoramento na Rua Pernambuco com Tomé de Souza: região conta com apenas sete equipamentos Enquanto os arrombamentos batem à porta das lojas da Savassi, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, e comerciantes cobram mais vigilância da Polícia Militar (PM), o centro comercial é o menos vigiado em relação a outras áreas de lojas na Região Central da cidade. Mesmo tendo intensa movimentação de pessoas e forte atividade financeira, a Savassi conta com a vigilância de apenas sete das 86 câmeras instaladas no interior do perímetro da Avenida do Contorno. Outras nove estão no entorno do Bairro Barro Preto. Pelo mapa da PM, a área de implantação dos equipamentos privilegia o Hipercentro, área que compreende o entorno da Rodoviária, praças Sete e Raul Soares, onde estão 70 olhos eletrônicos. Apesar de a própria PM admitir que o número de aparelhos na Savassi é irrisório para a região e de comerciantes e entidades civis cobrarem aumento da rede de monitoramento, a expansão ainda é algo distante. Enquanto isso, criminosos causam medo a lojistas e transeuntes que denunciam furtos noturnos em estabelecimentos comerciais e até mesmo assaltos durante o dia. Na avaliação do diretor do Conselho Savassi da de Belo Horizonte (-BH), Alessandro Runcini, o atual número de câmeras que monitoram o centro comercial deveria pelo menos dobrar ou triplicar. "Precisamos de pelo menos 15 ou 20", diz. Segundo ele, os arrombamentos noturnos haviam diminuído no mês passado após a prisão de uma quadrilha especializada nesse tipo de crime. Mas voltaram a ocorrer. Na madrugada da última sexta-feira, a vítima foi o estilista mineiro Ronaldo Fraga, após ter sua loja invadida por homens armados e encapuzados. Os bandidos levaram cerca de 40 peças, deixando um prejuízo de aproximadamente R$ 60 mil. Ao falar sobre o caso, Ronaldo Fraga destacou que o maior problema é a situação dos pequenos negócios. "Os pequenos comerciantes cujas economias estão aplicadas no próprio comércio estão padecendo por falta de segurança. Os clientes estão indo embora, e não dá para acostumar com isso de forma alguma", disse na ocasião. Palavras Chave Encontradas: Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL |
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