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Portal Hoje em Dia (MG) ( Blogs ) - MG - Brasil - 01-11-2015 - 00:00 -   Notícia original Link para notícia
Orion Teixeira - Eleitor está exposto ao risco e aventura de salvador da pátria

Muito além da bipolarização típica do passionalismo esportivo (Cruzeiro X Atlético), que, depreciando um ao outro, busca vencer um campeonato dessa disputa autofágica sobre quem seria melhor para o Brasil, governo petista ou tucano. Se as pesquisas, polêmicas e contestadas, dizem que o governo atingiu recordes de reprovação, não significa necessariamente que os opositores sejam a bola da vez. As mesmas pesquisas sinalizam que, em vez de aceitação e aprovação, há mais rejeição, que atinge a todos, e, de maneira pedagógica, com índices na casa dos 50%.

Do senador Aécio Neves, membro de um dos polos da política nacional, o PSDB, até o ex-presidente Lula, líder do outro, o PT, o 'não' vai de 47% a 55%, respectivamente. Entre eles, estão Marina Silva (Rede), o senador José Serra e o governador paulista Geraldo Alckmin (ambos do PSDB), além do ex-ministro Ciro Gomes (PDT). Ninguém se salva.

Novidade ou surpresa? Nada disso, desde junho de 2013, quando milhares foram às ruas, o recado foi dado, mas não entendido, porque os políticos não acreditam que a turba pense ou deseje algo que eles já não saibam.

Essa desconexão entre representante e representado, tão alardeada após aqueles protestos, permanece mal resolvida. O que o eleitor e o cidadão querem ainda não está identificado, e a crise econômica, com riscos de perdas gerais, amplia o distanciamento. Se não é o PT, o PSDB, Marina e outros mais ou menos conhecidos, quem irá atrair a confiança do eleitor? Poderá ser um aventureiro, que, num período curto de uma campanha eleitoral, ganhe a simpatia de todos. Ganhar uma campanha eleitoral, feita de um a dois meses, até que é fácil, difícil é governar por quatro anos sem ter sustentação política.

Dois caminhos contra a crise

Contra a mesma crise, a Assembleia Legislativa realiza nos dias 3 e 4 de dezembro o "Ciclo de Debates - Desenvolvimento Econômico", com o objetivo de analisar os efeitos dos desacertos econômicos que afetam Minas e o país. O seminário quer encontrar soluções para a retomada do crescimento por meio de dois caminhos: ação suprapartidária e casos de sucesso.

"Não podemos ficar somente lamentando, isso piora as coisas. Vamos buscar o que está dando certo no país e trazer estes exemplos para Minas", defendeu o deputado Antônio Carlos Arantes (PSDB), que, com apoio do presidente da Assembleia, Adalclever Lopes (PMDB), e do deputado Celinho do Sinttrocel (PC do B), organiza o evento que já recebeu a adesão de várias entidades e instituições, como UFMG, Faemg, AMM, Seplag, CUT, Fiemg, Fetaemg, Clube de Dirigentes Lojistas (-BH e Sete Lagoas), e ACMinas.

Concursado, designado e inapto

Apesar de aprovados em concurso público (2011), professores estaduais que atuam como designados estão sendo considerados inaptos por laudos periciais. Por isso, não tomam posse. Ou seja, para trabalhar como designado, a saúde está boa, mas como efetivo, não.

De acordo com a Associação dos Professores Públicos, a estimativa é de que de três a cinco mil servidores estão nessa situação. Se está impedido de tomar posse, o professor não poderia exercer a função como designado e, se não tem condições de permanecer no cargo, deveria ser aposentado.


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