CDL Teófilo Otoni - MG ( Notícias ) - MG - Brasil | - 26-08-2016 - 11:35 - | Notícia original | Link para notícia |
Empresário encontra deficuldades para honrar compromissos |
Dívidas em atraso crescem 16,77% Em relação a junho, as dívidas em atraso aumentaram: 1,29%. A alta inflação corroendo o poder de compra das famílias e as elevadas taxas de juros, combinadas ao expressivo índice de desemprego do Brasil, seguem compondo o tripé responsável pelo desestímulo ao consumo. E o impacto recai diretamente sobre o faturamento dos negócios, para muitos em retração contínua nos últimos dois anos. "A junção desses fatores acaba resultando na queda das vendas e do faturamento de muitos negócios. Com isso, a capacidade dos empresários em honrar seus compromissos fica comprometida", destaca o presidente da de Belo Horizonte (-BH), . Apesar de a pesquisa não contemplar o perfil das contas em atraso, Falci explica que as primeiras obrigações a serem deixadas de lado pelos empresários costumam ser as tributárias, seguidas pelos fornecedores e financiamentos bancários. Quando o pagamento dos funcionários é afetado, segundo o presidente da -BH, a situação já está crítica. Com o número de dívidas atrasadas em alta, quem também ganha espaço em Minas Gerais é o "fantasma" da inadimplência. Em julho, as empresas inadimplentes - com contas pendentes há mais de 90 dias - aumentaram 14,42% na comparação com o mesmo período de 2015. O percentual é o maior para o intervalo nos últimos três anos. Frente a junho, o crescimento foi de 1,03%. Para Falci, cortar despesas supérfluas, fazer uma gestão eficiente do estoque e até mesmo vender ativos que não envolvam a produção podem ser medidas que ajudem o gestor no gerenciamento das contas. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) também trabalha nos bastidores para ajudar os empresários a atravessarem a recessão econômica que afeta o Brasil. A entidade luta pela sanção do Projeto de Lei 125/2015, o Crescer sem Medo, que prevê alterações no Simples Nacional. As mudanças vão desde a criação de uma faixa de transição de até R$ 4,8 milhões de faturamento anual para as empresas que ultrapassarem o limite do regime - hoje de R$ 3,6 milhões - à ampliação do prazo de parcelamento das dívidas tributárias de 60 para 120 meses. "A legislação, às vezes, acaba inibindo o crescimento das empresas. Então, se tiver degraus - como esse escalonamento do faturamento paralelamente ao imposto - é muito interessante. Permitindo ter um volume maior de receita, essa gestão vai facilitar a vida dos empresários, que às vezes precisam abrir mais de uma empresa em função dos tributos, além de gerar mais economia", avalia Falci. Empresários - A situação do consumidor mineiro não é muito diferente da enfrentada pelos empresários. Ainda segundo os dados do SPC, o número de dívidas atrasadas da população do Estado também aumentou - 6,5% - em julho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. A alta foi maior entre os mineiros com idade acima dos 65 anos ( 34,37%), e, na análise por gênero, entre os homens ( 6,3%). Em relação a junho, o crescimento foi de 0,66%. A inadimplência dos mineiros, consequentemente, elevou-se em 5,34% em julho, frente há um ano. A boa notícia, no entanto, foi que, apesar da alta, o percentual foi o menor desde 2013. Na comparação com junho, o indicador subiu 0,66%. Para agosto, a expectativa é por uma queda da inadimplência. "Vários aposentados já estiveram na -BH procurando informações no banco de dados para saber como estavam em termos de dívidas e disseram estar esperando o adiantamento do 13º salário para pagá-las. Acreditamos que com a injeção dessa parcela do 13º, vários aposentados vão utilizar esse dinheiro para quitar suas dívidas", afirma o presidente da -BH. O pagamento da primeira parcela do 13º salário começou a ser feito ontem, para aposentados e pensionistas, e vai até o dia 8 de setembro. Fonte: Diário do Comércio Palavras Chave Encontradas: Bruno Falci, Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL |
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