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Edição do Brasil Online - MG ( Notícias ) - MG - Brasil - 04-03-2016 - 00:00 -   Notícia original Link para notícia
Gestão de Clubes de Lazer

Neste objeto de desejo chamado lazer, entre outras tantas alternativas, é de bom alvitre termos um ótimo clube para se frequentar. O clube que frequentamos, torna-se um fator de equilíbrio de nossa melhoria de "qualidade de vida". Na portaria de entrada, com a "carteirinha na mão", já existe em nossa mente, uma expectativa repleta de esperança prazerosa para as próximas horas que vivenciaremos naquele precioso lugar, quer na sauna, no jogo de peteca, vôlei, sinuca, boliche, almoço, baile, música, canto coral, descanso etc. No sabor de um "cavalinho" de doze anos ou uma predileta "pinga com limão", acompanhada de um torresminho esperto, um descontraído bate-papo com os amigos, também, compões este cenário de afetividade.Um grande mestre disse que as pessoas somente valorizam o lazer, quando estão diante ou "perto da morte" (acidente, cirurgia de risco ou a perda de um ente querido). Os clubes de lazer possuema sagrada missão de fazerem o papel de "fornecedores" do lazer. A qualidade do "atendimento", que deverá ser oferecido através dos dirigentes, gerentes e empregados, derterminam a satisfação do associado. Junta-se a isto, as atrações e eventos, a capacidade territorial,as edificações, a preservação do meio ambiente e um ótimo Plano de Salários e Benefícios para os empregados. Funcionários de clube de lazer devem estar sempre satisfeitos com política funcional e de benefícios. O pensamento, ideias e ideais de dirigentes, conselheiros etc constituem-se da "filosofia de atuação" do clube, através da institucionalização de uma "Carta de Princípios", onde devem constar avisão, missão, crenças, valores, objetivos e metas para que o associado seja atendido com "excelência"! Em termos de comando, os clubes em sua maioria, são dirigidos com a boa vontade e dedicação de dirigentes, que foram eleitos entre os associados, conforme determinações dos respectivos Regimentos, Estatutos etc o que é satisfatoriamente positivo. Nesta ótica, querendo ou não, observam-se impactos controvertidos porque o clube não é uma empresa privada, nem pública, nem religiosa e nem tampouco, propriedade familiar, tendo em vista que, seu produto final é simplesmente, o lazer! Neste sentido, já existe um gradativo avanço referente a necessidade de uma gestão mais "profissional", com a utilização de conhecidas "ferramentas", tais como: O Planejamento Estratégico (com projetos de curto, médio e longo prazo), Controle do Fluxo de Caixa, Plano de Cargos e Salários, Comunicação e Marketing, Qualidade Total entre outros. Emerge-se com isto,um novo segmento na área das Ciência Administrativa, qual seja, a Gestão de Clubes de Lazer. Por outro lado,, em termos de grandeza e de receita financeira, há clubes com movimentação mensal superior a mais de 300 municípios em Minas Gerais. Clubes como o Minas Tênis Clube, Praia Clube de Uberlândia, -, Jaraguá Country Clube, Olímpico Clube e mais tantos outros, constituem-se de entidades com enorme poder político, empresarial e institucional. Definitivamente, entre outros, a tônica básica de funcionamento de um clube esta centrado na sua competência de gestão e em suas políticas de "atendimento" ao associado. Em determinados clubes, dirigentes estão se conscientizando da necessidade da melhoria do atendimento ao público através decursos, seminários etc. Em contra partida, é necessário também que, o respectivo associado também possua em seu nível ético, uma conduta comprometida com os deveres e obrigações estabelecidos através do Estatuto, Regimento Interno, Normas etc. Curiosamente, na maioria dos clubes existe uma já conhecida cultura, referente a não aceitação "passional" por parte dos associados e familiares, das decisões administrativas de caráter disciplinar que, na maioria das vezes são interpretadas incorretamente. Com isto, em alguns casos afloram-se a "mídia informal", emblematicamente conhecida como "fofoca", quando as mesmas decisões são transformadas injustamente, em "fatos políticos", gerando desgaste e "stress" paraos dirigentes. Na verdade, os mesmos estão apenas no cumprimento de normas e regulamentos estabelecidos. Concluindo, externamos o nosso apreço e carinho aos "heróis" dirigentes dos clubes de lazer que, com garra, boa vontade e "stress"... rsrsrs... levam adiante esta desafiadora missão. Definitivamente, "não é mole" e não é facil gerir tal tipo de modelo institucional.

*Administrador e especialista em Gestão e Planejamento


Palavras Chave Encontradas: Pampulha Iate Clube, PIC
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