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Portal Hoje em Dia (MG) ( Primeiro Plano ) - MG - Brasil - 23-07-2019 - 06:00 -   Notícia original Link para notícia
Presente do Dia dos Pais será bem mais modesto neste ano

Os pais deverão ganhar presentes mais modestos em 2019. Pesquisa realizada pela de Belo Horizonte (/BH) aponta que os empresários acreditam que o valor médio que os consumidores irão gastar deve ser 12% menor do que no ano passado. A expectativa é a de que o tíquete médio das compras dos belo-horizontinos seja de R$ 106,79. Em 2018, a quantia esperada era de R$ 121,63.

"O parcelamento dos salários do funcionalismo público estadual e o desemprego persistente são fatores que impactam o comércio e impedem gastos maiores. Além disso, assim como em outras datas comemorativas, o que se tem visto é que as pessoas estão buscando presentear, mas sem comprometer o orçamento", afirma o presidente da /BH, .

Apesar do tíquete médio ultrapassar os R$ 100, a maior parte dos entrevistados (38,4%) espera que os consumidores adquiram itens de até R$ 50 neste Dia dos Pais. Outros 29% acreditam que o valor será de R$ 50,01 a R$ 100.

"O pai é aquela figura que não inspira tanto afeto e não tem tanto apelo emocional como a da mãe. Isso também ajuda a explicar o desembolso menor", diz o presidente da /BH.

Em relação à quantidade de presentes, a maior parte dos lojistas (75,8%) acredita que os consumidores devem adquirir apenas um item. "Este resultado indica que os empresários estão percebendo que os clientes continuam receosos em efetuar grandes compras e contrair dívidas, limitando os gastos a apenas um presente", afirma Souza e Silva.

Confiança

Apesar do tíquete mais magrinho, a maior parte dos comerciantes entrevistados (57,9%) espera que as vendas irão aumentar no Dia dos Pais. No ano passado, esse percentual era 13,8 pontos percentuais menor (44,1%). Já 30,2% dos entrevistados esperam que as vendas sejam iguais às de 2018 e 11,9% consideram que o desempenho deve ser pior.

Em função da data, a estimativa da /BH é a de que o comércio da capital apresente em agosto crescimento de 1,33% em relação ao mesmo mês do ano passado. Com isso, um montante de R$ 1,82 bilhão deve ser injetado na economia da cidade.

"Sabemos que a economia ainda não apresentou o ritmo de crescimento esperado para este ano, mas estamos em uma situação mais favorável em relação ao mesmo período de 2018, quando a confiança dos empresários sofreu uma queda considerável devido à greve dos caminhoneiros e à incerteza eleitoral", compara .

Ele cita ainda a perspectiva da aprovação da reforma da Previdência como motivo para o otimismo dos varejistas.


Palavras Chave Encontradas: Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL, Marcelo de Souza e Silva
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