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Gazeta Norte Mineira - Montes Claros ( Notícia ) - MG - Brasil - 06-07-2019 - 00:00 -   Notícia original Link para notícia
Presidente da AMM diz que reforma da Previdência é "às avessas"

A decisão de deixar estados e municípios fora da reforma da Previdência frustrou não só os governadores, mas também os prefeitos O presidente da , (foto), do MDB, reclama que esta é uma reforma às avessas, já que os que mais precisam de ajuste, que são os estados e os municípios, vão ficar de fora. Em Minas Gerais são pelo menos 200 municípios prejudicados. Mas a discussão deve ser levada ao plenário e é isso que Julvan acredita que os deputados querem. Eles não pretendem assumir os ônus sozinhos da reforma, querem que, principalmente, os governadores dividam esse desgaste com eles. A Confederação Nacional de Municípios está se movimentando para colocar os prefeitos na Câmara Federal para defender a inclusão dos municípios no plenário




Blindado por Bolsonaro

Até prova em contrário, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, está mais firme do que o Pão de Açúcar, mesmo com três assessores tendo sido envolvidos em esquema de candidaturas laranjas. Para quem não sabe o presidente Bolsonaro gosta muito do ministro Álvaro Antônio e só o tira do ministério se vier uma denúncia irrefutável. Para o presidente até agora nada atingiu o seu ministro.

Uma resposta com potencial de crise

As críticas de Carlos Bolsonaro ao ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional, General Augusto Heleno, pode estar criando uma séria crise dentro do governo, apesar das tentativas do próprio presidente para acalmar a situação. Ontem o general Luiz Eduardo Rocha Paiva saiu em defesa do ministro e respondeu a Carlos Bolsonaro em mensagem de WhatsApp reproduzida pelo jornal O Globo. "Pau mandado de Olavo. Se o pai chama os estudantes vermelhinhos de idiotas úteis, e eu concordo, para mim, o filhinho dele é um 'idiota inútil', ou útil para os esquerdistas." Ao final o general ainda acrescentou "pode repassar" A mensagem do general acabou atingindo, mesmo que de forma indireta o presidente Bolsonaro que ontem, ao chegar para almoço no Ministério da Defesa, acompanhado do general chefe do GSI se recusou a comentar o assunto. Ao ser perguntado sobre as acusações feitas por seu filho, o presidente limitou-se a dizer "perguntem a ele", sem também fazer qualquer defesa de seu ministro.

Piada de mau gosto

O parlamento brasileiro está virando motivo de chacota. Ontem, o ministro da Justiça Sergio Moro, ficou em segundo plano diante dos ataques entre os parlamentares, especialmente entre os pró-Bolsonaro e os da oposição. Em certo ponto, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Felipe Francischini, onde Moro foi chamado para prestar esclarecimentos sobre os vazamentos de conversas com procuradores da Lava Jato, interrompeu a sessão para reclamar que a comissão estava parecendo a "Escolinha do professor Raimundo", quadro criado pelo humorista Chico Anísio. Só que esta é uma piada e mau gosto.

Medo de ruptura vai impulsionar aprovação da reforma da Previdência

O economista do Banco Votorantim, Roberto Padovani, tem uma interpretação sobre o que se passa no á Congresso Nacional, em relação a votação da reforma da Previdência. Para ele, a reforma será aprovada porque há um medo, consensual no país, de que pode ocorrer uma ruptura, pelo tamanho da crise. Por isso, ele entende que não será o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, ou o presidente da República, Rodrigo Maia, mas o medo. O comentário de Padovani foi ao falar dos 25 anos do Plano Real, comemorados ontem.

Pressa nas votações da Assembleia assusta novatos

Prestes há encerrar o semestre e iniciar o recesso parlamentar, os deputados estaduais mineiros fizeram o que sempre fazem para não atrapalhar as férias: votam todos os projetos que aparecem na pauta. Foi assim ontem, até que os deputados novatos questionaram o motivo de tanta pressa. Sem conhecer ainda o ritmo da casa, às vezes lento, quase parado, ao de intensas votações, eles acabaram causando o adiamento das votações. O deputado Fernando Pacheco do PHS, chegou a apresentar um requerimento para adiar a votação, mas pressionado, acabou retirando-o. Mesmo sem conhecer direito o teor das matérias, acabaram entrando no esquema de votação. Foram aprovados 15 projetos. Um dos aprovados foi o que prevê o remanejamento de recursos de até R$24,8 milhões para o pagamento de emendas impositivas apresentadas pelos deputados.


Palavras Chave Encontradas: Associação Mineira de Municípios, Julvan Lacerda
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