Leitura de notícia
Estado de Minas Online ( Política ) - MG - Brasil - 15-06-2019 - 04:00 -   Notícia original Link para notícia
Mulher intoxicada e passageiros parados

Uma mulher de 52 anos que circulava de ônibus pela Avenida Antônio Carlos, nas proximidades da UFMG, um dos pontos de manifestação da greve geral, foi internada em estado gravíssimo no Hospital Risoleta Tolentino Neves. Segundo a Polícia Militar, Edi Alves Guimarães, de 52 anos, inalou a fumaça proveniente da queima de pneus. O Risoleta Neves informou que Edi teve uma parada cardiorrespiratória, foi reanimada pelos médicos e passou por procedimentos de emergência. Em seguida, foi levada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ainda de acordo com a PM, os demais passageiros do ônibus não foram intoxicados pela queima dos pneus. A Avenida Antônio Carlos,que ficou bloqueada até por volta de 8h30 desta manhã, já se encontra liberada.

Os protestos geram congestionamentos também em várias vias, inclusive no Anel Rodoviário. Já a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) de Belo Horizonte se manifestou contra a paralisação dos metroviários. Devido ao ato, nenhuma composição rodou na capital mineira. O protesto aconteceu mesmo com decisão do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais que determinou a escala mínima. O serviço será retomado às 5h15 de hoje. Por meio de nota, a CBTU mostrou consternação "em face do descumprimento da ordem judicial" e informou que vai tomar as medidas cabíveis. Além disso, ressaltou que vai apurar a situação de trabalhadores que aderiram ao movimento.

"A companhia esclarece que tomará todas as providências legais, em razão do ato, bem como adotará ações internas para apurar a ação dos empregados que não se apresentaram em seus postos de trabalho, conforme determinado na liminar deferida pelo desembargador e 1º Vice-Presidente do TRT, Márcio Flávio Salem Vidigal", disse, em nota. A liminar foi concedida pelo TRT a pedido da companhia e impõe ainda multa de R$ 200 mil. Na quinta-feira, o Sindicato dos Metroviários (Sindimetro-MG) informou que foi notificado sobre a decisão judicial por volta das 11h30. Portanto, não seria possível desmobilizar a categoria às vésperas da paralisação. Nenhuma estação do metrô foi aberta ontem. "Em razão dessa decisão da categoria, todas as 19 estações do metrô ficaram fechadas e assim permanecerão ao longo de todo o dia", informou a CBTU por meio de nota enviada mais cedo.

Já a de Belo Horizonte (/BH) lamentou os reflexos negativos na economia municipal devido a paralisação dos metroviários. O ato, segundo a , teria diminuído o fluxo de consumidores na cidade. "A alegada legitimidade do movimento, argumento de seus líderes, é uma questão jurídica. Mas, em nosso entendimento, qualquer razão que eles venham a ter se perde quando a liberdade da maioria da população é afetada", afirmou, por meio de nota, o presidente da /BH, .

Segundo ele, a busca, junto aos poderes constituídos, a preservação do percentual legal mínimo de atendimento do referido meio de transporte à população, "de modo a garantir que ostrabalhadores do comércio e consumidores não fiquem privados do legítimo direito de compareceraos seus postos de trabalho, bem como de efetuar suas compras, comparecer a escolas, consultasmédicas, e tantos outros compromissos diários".

ESCOLAS A greve contra a reforma e cortes na educação começou adiantada na rede pública de ensino em BH. Professores e funcionários de escolas municipais de educação infantil e fundamental aderiram ao movimento nacional desde a última quarta-feira. De acordo os números estimados da Secretaria Municipal de Educação, 15% das escolas da capital ficaram parcialmente fechadas na última quarta-feira. Na quinta, foram 22%. Isso significa que nem todos os professores haviam aderido à greve. Diferentemente desta sexta-feira, quando 34% - número que representa mais de 100 escolas - dos colégios municipais ficaram completamente fechados.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal contestou a secretaria e falou em 90% de adesão à greve ontem. A Secretaria Municipal de Educação não apoiu a paralisação. O balanço da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, indicou que 78% das escolas estaduais tiveram funcionamento normal ou parcial ontem.


Palavras Chave Encontradas: Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL, Marcelo de Souza e Silva
O conteúdo acima foi reproduzido conforme o original, com informações e opiniões de responsabilidade da fonte (veículo especificado acima).
© Copyright. Interclip - Monitoramento de Notícias. Todos os direitos reservados, 2013.