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Super Notícia ( Notícias ) - MG - Brasil - 14-06-2019 - 03:00 -   Notícia original Link para notícia
A Parte - Mais de 200 cidades não aderiram a acordo com Estado, e prazo termina hoje

Segundo dados divulgados pela , até o fim da tarde desta quinta-feira, 641 das 853 cidades mineiras já haviam realizado a incorporação ao pacto
Mais de 200 municípios mineiros têm até às 23h59 desta sexta-feira, 14, para aderirem ao acordo feito entre o Estado de Minas Gerais e a () que vai garantir o pagamento dos repasses de ICMS, IPVA, Fundeb e transporte escolar retidos nos últimos dois anos da gestão de Fernando Pimentel (PT) e do primeiro mês de Romeu Zema (Novo). Segundo dados divulgados pela , até o fim da tarde desta quinta-feira, 13, 641 das 853 cidades mineiras já haviam assinado o pacto.

A adesão ao trato pode ser feita pelo portal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais por meio de um formulário eletrônico, inclusive por municípios que não sejam filiados à .

De acordo com o consultor jurídico da associação Wederson Siqueira, as prefeituras que não aderirem ao acordo ainda podem requerer o pagamento na Justiça, mas com a grande possibilidade de receberem os valores daqui a 15 anos. "Aqueles que não aderirem ficam fora do acordo e podem judicializar ou não a questão e, se judicializarem, há uma grande possibilidade de eles receberem os valores que teriam em janeiro de 2020 (se entrassem no acordo), em forma de precatório, daqui a 15 anos. O município que não aderir perde muito, porque, além de não receber os recursos a partir do ano que vem, também deixa de receber do atrasado das parcelas do transporte escolar", avaliou.

Para Siqueira, a expectativa é que entre 700 e 750 cidades façam parte do pacto intermediado pelo Tribunal de Justiça. O texto determina que o Estado pague, em 33 vezes, a partir de janeiro de 2020, cerca de R$ 7 bilhões devidos aos cofres municipais.

Siqueira avaliou com naturalidade o fato de alguns prefeitos não apoiarem o acordo. "Quando foi apresentada a proposta, havia uma grande maioria de prefeitos que entenderam por aderir ao pacto. Porém, sempre tem alguns que não concordam com a forma do acordo e outros que querem permanecer na judicialização. Acredito que a gente tenha de 700 a 750 adesões até o final do prazo, então eu acho que esse é um número bem representativo", afirmou.

De acordo com José Ricardo Véras, juiz auxiliar da 3ª vice-presidência do TJMG, que selou o acordo, é importante que as prefeituras entrem no trato. "Cada município tem valor x para receber. Aquele que estiver interessado, e não apenas os associados à , pode aderir ao acordo, que é uma adesão voluntária, mas que permitirá a esses municípios já começar a receber esses valores em janeiro e, portanto, ter essa receita, ajudando-os bastante neste momento de crise", disse.

O magistrado explicou como fica a situação judicial dos que optarem por ficar de fora. "Temos duas condições. Os que já têm ações ajuizadas vão aguardar o término das ações. Transitada em julgado, e o eventual pagamento virá em precatório, provavelmente só em vários anos. Quanto aos municípios que não têm ações, eles serão beneficiados a princípio apenas pela regularização dos repasses devidos", disse.

Véras ressaltou que a adesão ao pacto encerra apenas parte das ações judiciais que estão em curso, restando aquelas que não tratam sobre os itens contemplados pelo texto firmado em abril deste ano.


Palavras Chave Encontradas: AMM, Associação Mineira de Municípios
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