A maioria dos belo-horizontinos (64,1%) pretende presentear no Dia dos Namorados deste ano, de acordo com pesquisa realizada pela CDLCDL/BH, com 302 consumidores da capital entre os dias 20 e 30 de maio. Em relação a 2018, o percentual de moradores da capital que irão presentear teve um aumento de 10,1%.

"Mesmo que em ritmo lento, a economia do País vem apresentando sinais de recuperação. Com isso, os consumidores estão gradualmente retomando o consumo. Além disso, essa é uma data comemorativa com considerável apelo emocional, o que contribui para que as pessoas busquem presentear seus parceiros (as)", justifica o presidente da CDLCDL/BH, Marcelo de Souza e SilvaMarcelo de Souza e Silva.

O comércio da capital deve ser aquecido em junho com as vendas do Dia dos Namorados. A estimativa da CDLCDL/BH é que R$ 2,08 bilhões sejam injetados na economia da cidade em função da data e a expectativa de crescimento é de 1,36% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado.

"Essa é uma data que movimenta dois mercados, masculino e feminino, por isso o varejo da capital deve apresentar uma elevação nas vendas, o que é muito positivo para o comércio da cidade", acrescenta Souza e Silva.

Entre os 35,9% que disseram que não irão comprar presentes, 57,4% afirmaram que o motivo para isso é que não possuem ninguém para presentear. Em seguida, com 33,1% das respostas, a justificativa foram os problemas financeiros (falta de dinheiro, corte nos gastos).

"Esse resultado ainda é reflexo do período de crise que o País viveu e afetou os níveis de emprego e renda da população", comenta o presidente da CDLCDL/BH.

Tíquete médio esperado é de R$ 110,55, valor é 20,1% menor do que em 2018

Os consumidores irão investir um valor menor este ano no presente do Dia dos Namorados. O tíquete médio dos presentes deste ano deve ser de R$ 110,55. O valor é 20,01% menor do que o registrado no ano passado. De acordo com o tipo do produto escolhido, o valor desembolsado pelo consumidor também pode variar.

Quem for presentear com perfumes e hidratantes irá desembolsar o maior valor, o tíquete médio para estes itens será de R$ 130,36. A compra de calçados deve girar em torno de R$ 127,50. Já o menor valor será pago nas roupas (R$ 96,88).

Apesar de o tíquete médio ultrapassar os R$ 100, a maioria dos entrevistados (45,03%), vai adquirir presentes entre R$ 50,01 e R$ 100. A média de gastos da classe A/B deve ser de R$ 126,59. Entre a classe C/D, o valor deve ficar em torno de R$ 125 e na classe E, R$ 88,33. Já entre os gêneros, o tíquete médio será praticamente similar, sendo R$ 112,50 para mulheres e R$ 111,46 para os homens.

Roupas, calçados , perfumes e hidratantes são as opções preferidas para presentear

Os itens de vestuário devem ser os mais procurados para o Dia dos Namorados deste ano. As roupas são a melhor escolha de presente na opinião de 56,6% dos consumidores, seguida pelos calçados (23,3%).

"Esses produtos estão sempre entre os mais citados, pois se adaptam melhor a realidade atual do consumidor e costumam agradar os diversos públicos", comenta o presidente da CDLCDL/BH. Também foram citados: perfumes e hidratantes (10,9%); relógio (7%) e bombons (3,9%). (Lista completa de produtos na apresentação).

Quando perguntados sobre o número de presentes, a maioria dos entrevistados (92,2%) afirmou que irá comprar apenas um item para o parceiro (a). E o local que a maior parte dos entrevistados pretende fazer as compras será nas lojas de rua (49,6%), nos shoppings centers (25,6%) e na internet (7,8%).

Dinheiro será a forma de pagamento mais utilizada

O dinheiro será a forma de pagamento mais utilizada pela maioria dos consumidores (62%). "A taxa de desemprego no País ainda está elevada, e as pessoas estão evitando situações que possam gerar o endividamento. Por isso, elas estão optando pela compra do presente à vista, pagando em dinheiro", esclarece Souza e Silva.

Já 18,6% dos consumidores vão optar pelo cartão de débito e 12,4% pelo pagamento à vista no cartão de crédito. Em seguida, foi citado o parcelado no cartão de crédito (6,2%) e à vista no cartão da própria loja (2,3%).

Para maioria dos consumidores (40,3%), a comemoração do Dia dos Namorados ficará restrita ao presente

A maior parte dos consumidores entrevistados (40,3%) respondeu que não vai comemorar o Dia dos Namorados neste ano. Entre os que vão celebrar a data, a opção preferida será o jantar em restaurante (29,5%). Algumas das demais opções de comemorações citadas foram: lanchar fora (9,3%), motel (5,4%); cinema/teatro (3,9%); almoço em casa (3,1%). O custo médio das comemorações deve ficar em R$ 87,50.

Preço é decisivo no momento da compra

Para 55,8% dos consumidores, o preço dos produtos é o que mais os atrai durante as compras. O segundo ponto que chama a atenção dos entrevistados é o bom atendimento, com 37,2% das respostas. Também foram citados como atrativos a agilidade no atendimento (27,1%) e as promoções (24,8%).

Já o principal fator que pode dificultar as compras, segundo a maioria dos entrevistados (53,5%) é a falta de cordialidade no atendimento. "Cada vez mais os lojistas precisam investir em atrativos para trazer os clientes para seus estabelecimentos e cativá-los, e sem dúvida o bom atendimento é um diferencial para isso", conclui o presidente da CDLCDL/BH, Marcelo de Souza e SilvaMarcelo de Souza e Silva. Entre as demais dificuldades apresentadas estão: preço alto (29,1%); falta de agilidade no atendimento (19,7%) e lojas muito cheias (15,7%).

Nove em cada dez consumidores comparam preços antes das compras

Para 76% dos consumidores entrevistados é um hábito frequente pesquisar o valor dos presentes em diferentes lojas, antes de efetuarem as compras. Aqueles que fazem esse tipo de levantamento às vezes totalizam 12,4%. Os consumidores que raramente ou nunca realizam comparação dos valores representam 11,6%.  

Metodologia - Foram entrevistados 302 consumidores de Belo Horizonte, no período de 20 a 30 maio de 2019.