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Digestivo Cultural ( Notícias ) - MG - Brasil - 10-05-2019 - 09:43 -   Notícia original Link para notícia
Opinião do presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, sobre a reunião do Copom

Na terceira reunião do ano do  Comitê de Política Monetária do Banco do Central (Copom) a taxa de juros se manteve em 6,5%, pela nova vez seguida. Esta decisão já era esperada pelo mercado, pois diante da lenta retomada da economia, o Banco Central segue cauteloso, mantendo os juros como estão.  Está decisão não é a melhor para os setores de comércios e serviços e para os demais setores produtivos, pois consideramos que é necessário que medidas sejam tomadas por parte do governo para estimular a economia, uma vez que ainda temos um baixo crescimento da atividade econômica e a redução da taxa de juros poderia contribuir para melhorar esse quadro.


A manutenção da taxa de juros dentro de um contexto econômico que não é dos melhores, com uma parte relevante da população desempregada e com a confiança dos empresários e consumidores apresentando uma retração no primeiro trimestre do ano, pode desacelerar ainda mais a melhora deste quadro, mesmo de que forma indireta. Além disso, a inflação vem apresentando crescimento, mesmo que dentro do centro da meta (Abr/Mar.19 em 4,57% - Abr/Mar.18 em 2,68%), o que impacta no custo de vida da população que tem seu poder de compra reduzido.


Para o varejo, a continuidade da queda dos juros é um fator primordial para fomentar o crédito e o consumo, bem como alavancar a atividade econômica, criando assim, um ambiente favorável para a expansão dos negócios. Ao reduzir a taxa Selic, o crescimento econômico é incentivado, pois os investimentos são estimulados, o que leva a geração de emprego e renda, e consequentemente estimula o consumo das famílias.


Esperamos que nas próximas reuniões do Copom, seja considerada uma nova redução dos juros, pois sabemos que o nosso País ainda tem uma das maiores taxas de juros do mundo, o que retarda o aumento dos investimentos diretos que são essenciais para o Brasil voltar a crescer. Além disso, é imprescindível que o Governo Federal avance em sua agenda de reformas, em especial neste momento, a da Previdência, que são fundamentais para fomentar o crescimento de forma sustentável em longo prazo do País.


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