A principal data comemorativa do primeiro semestre, o Dia das Mães é aguardado pelo varejo e pelos consumidores, e este ano a expectativa é que ela seja positiva. De acordo com pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes LojistasCâmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDLCDL/BH) oito em cada dez moradores da capital (81,8%) pretendem presentear as mães este ano.  Entre as faixas etárias, os jovens (de 18 a 24 anos) são os que mais irão adquirir itens para as mães. "Está é uma data que possui um grande apelo emocional, por isso os consumidores sempre buscam uma maneira de presentear. E com um cenário econômico um pouco melhor, os belo-horizontinos pretendem ir as compras nesta data", comenta o presidente da CDLCDL/BH, Marcelo de Souza e SilvaMarcelo de Souza e Silva. Entre os moradores da capital que não vão comprar presentes neste Dia das Mães (18,2%), os principais motivos são: não tem ninguém para presentear (61,2%) e falta de dinheiro (21,1%).

O tíquete médio dos presentes deste ano deve ser de R$ 124,73, considerando todos os produtos que cada consumidor irá comprar. "Esse valor vai de acordo com os itens que devem ser mais procurados na data, e segue a mesma faixa de 2018 (R$ 122,75)", explica Silva. O valor desembolsado pelo consumidor neste Dia das Mães pode variar conforme o tipo de produto escolhido. Quem for presentear com joias e bijuterias irá desembolsar o maior valor. O tíquete médio para estes itens será de R$ 167,63. A compra de calçados deve girar em torno de R$ 106,54. Já os menores valores pagos serão em perfumes e hidratantes (R$ 87,75) e roupas (R$ 85,62). Os consumidores que estão dispostos a desembolsar o maior valor nesse Dia das Mães pertencem a classe A/B (R$ 268,18). Já entre os gêneros, o tíquete médio dos homens será mais alto (R$ 167,07) que o das mulheres (R$ 116,59).

Quando perguntados sobre onde irão realizar suas compras, a maioria dos entrevistados respondeu (41,7%) que o local escolhido para adquirir o presente para o Dia das Mães será em estabelecimentos que fiquem perto de suas casas. Já 33,8% preferem próximo ao trabalho. As lojas em centros comerciais foi a opção citada por 67,7% dos consumidores como lugar ideal para a realização das compras, seguido pelos shoppings centers (27,1%) e internet (7,7%).

Roupas, perfumes e hidratantes serão os itens mais procurados para presentear as mães

O produto mais procurado neste Dia das Mães para presentear serão as roupas, conforme 48,8% dos entrevistados. "A escolha pelas roupas se deve ao fato da grande variedade de produtos e preços disponíveis para escolha", afirma o presidente da CDLCDL/BH. Os perfumes e hidratantes também estão entre os itens mais procurados, com 29,8% das respostas. Em seguida, aparecem os calçados (14,8%) e as joias e bijuterias (4,7%). (Lista completa de produtos na apresentação)

Entre as classes sociais (A/B, C/D e E) e os gêneros, os itens preferidos são os mesmos: as roupas, os perfumes e os hidratantes. Em relação ao número de presentes, a maior parte dos consumidores (69,2%) respondeu que irá adquirir apenas um presente. Apenas 30,8% dos entrevistados pretendem comprar mais de um item.

Pagamento à vista e em dinheiro são as opções escolhidas pela maioria dos consumidores da capital

O pagamento à vista (90,1%) será o mais utilizado pelos moradores da capital para comprar os presentes do Dia das Mães. O dinheiro será a opção escolhida por 53,1% dos entrevistados.  Já 19,7% dos consumidores vão utilizar o cartão de débito, e 16,3% vão pagar à vista no cartão de crédito. "As pessoas estão buscando maneiras de evitar o endividamento, por isso elas vão optar pelas compras à vista", esclarece Silva. As outras formas citadas foram: parcelado no cartão de crédito (10%) e à vista no cartão da própria loja (1%).

Para 76,1% dos belo-horizontinos o preço é fator decisivo no momento da compra

De acordo com 76,1%* dos entrevistados, o preço dos produtos é o que mais os atrai durante as compras. Em seguida, o que mais chama a atenção dos consumidores é o bom atendimento, com 55,5% das respostas. "Os lojistas devem estar cada vez mais preparados para oferecer a seus clientes um mix de produtos variados, com preço justo e atendimento de qualidade", justifica o presidente da CDLCDL/BH. Entre os principais pontos que também foram citados estão as promoções e sorteios (37,1%) e a qualidade do produto (36,1%). (*) Resposta múltipla

Já o principal fator que pode dificultar as compras, segundo a maioria dos entrevistados (48,8%*) é o atendimento ruim. Também foram citadas como dificuldades: preço alto (23,5%); loja cheia (21,9%) e pouca variedade de produtos (13,2%). (*) Resposta múltipla

Sete em cada dez consumidores pretendem realizar comemorações no Dia das Mães

Para 71,6% dos entrevistados, a comemoração do Dia das Mães não ficará restrita apenas ao presente. O almoço em casa ou na residência de parentes foi a opção escolhida por 61,5% dos consumidores para celebrar a data. Em seguida aparecem: almoço fora (restaurantes) (5,5%); jantar fora (2%); cinema (1%); lanchar fora (0,8%); café da manhã e show com 0,4% das repostas cada. Os que não pretendem comemorar a data somam 28,3% dos entrevistados.

O custo médio com as comemorações deve ficar em R$ 80,89. Mas esse tíquete pode variar conforme a opção escolhida. Quem for almoçar fora deve desembolsar cerca de R$ 152,08. Já quem for almoçar na casa de parentes deve ter um gasto de R$ 73,49.

Belo-horizontinos têm o hábito de realizar pesquisa de preços

Para 52% dos consumidores entrevistados é um hábito frequente pesquisar o valor dos presentes em diferentes lojas antes de adquirirem os produtos desejados. Os que fazem este tipo de levantamento às vezes totalizam 11,1%. "Para conseguir realizar a melhor compra, os consumidores estão cada vez mais atentos e em busca das melhores condições e preços. A internet também tem ajudado muito na realização das pesquisas", justifica o presidente da CDLCDL/BH, Marcelo de Souza. Os consumidores que raramente ou nunca realizam a comparação dos valores somam 37%.

Entre os gêneros, as mulheres (61,7%) são as que mais realizam pesquisas de preço. Outro aspecto que também foi apontado no levantamento é que o tíquete médio varia entre os consumidores que sempre fazem comparação dos valores e os que não fazem. Para quem tem o costume de pesquisar, o tíquete ficou em R$ 132,99. Já para os que não pesquisam foi de R$ 160.

Metodologia - Foram entrevistados 301 consumidores de Belo Horizonte, no período de 12 de março a 15 de abril de 2019.