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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 27-02-2019 - 00:01 -   Notícia original Link para notícia
Número de contas em atraso tem queda na Capital

A melhora do cenário econômico tem possibilitado que os belo-horizontinos reduzam o número contas em atraso. De acordo com Indicador de Dívidas em Atraso da de Belo Horizonte (/BH), em janeiro deste ano, o número de dívidas registrou queda de 3,56% na comparação com o mesmo mês de 2018.

"Estamos em um ambiente melhor do que em outros anos. Os indicadores macroeconômicos (inflação, juros) estão em patamares menores, o que tem contribuído para que parte da população regularize suas pendências e quitem algumas contas atrasadas, reduzindo assim o número de débitos", afirma o presidente da /BH, .

"Essa queda das dívidas, que vêm sendo apresentada desde março de 2017, é positiva para o comércio, pois permite que os consumidores possam, aos poucos, voltar ao mercado de consumo de bens de maior valor agregado e que demandam crédito", acrescenta. Na comparação com dezembro do ano passado, houve decréscimo de 1,5%.

Na análise por faixa etária, a maioria das dívidas registradas ocorreu entre as pessoas de 65 a 94 anos ( 14,1%). "Muitas pessoas desta faixa etária são as responsáveis financeiramente pelas famílias, sentindo mais no bolso os reflexos do aumento do custo de vida. Muitas, inclusive, vivem apenas com a renda da aposentadoria e têm que arcar com um número elevado de despesas" esclarece Silva.

Variação mensal - Em janeiro na comparação com dezembro houve um recuo de 0,41% no número de inadimplentes entre os consumidores da Capital. Esse foi o primeiro ano, desde 2011, que este indicador apresenta queda nesta base de comparação. "Essa queda da inadimplência confirma a melhora do ambiente econômico. Aos poucos o desemprego vem diminuindo e com isso as pessoas têm mais renda disponível para pagar suas contas e evitar a inadimplência", comenta o presidente da /BH. Já na comparação anual houve um leve acréscimo de 0,04% na inadimplência entre os belo-horizontinos.

A maioria dos consumidores inadimplentes são os com idade entre 65 a 94 anos ( 17,01%). A análise segmentada por gênero mostra que o endividamento entre as mulheres (-0,27%), mesmo apresentando decréscimo, está em menor intensidade de queda em relação aos homens (-1,29%).

"A taxa de desemprego ainda é maior entre o público feminino, com isso elas possuem menos renda para quitar seus débitos em atraso", explica o presidente da /BH. "Além disso, o rendimento médio das mulheres é 38,45% menor que dos homens", acrescenta.

Empresas - O indicador de dívidas de pessoas jurídicas em atraso junto ao SPC da /BH apresentou em janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior (Jan.19/Jan.18), alta de 2,63%.

Embora tenha apresentado aumento nessa base de comparação, o indicador vem crescendo em ritmo mais lento em relação aos anos anteriores. Na variação mensal (Jan.19/Dez.18), o número de dívidas se manteve estável.

O número médio de dívidas de pessoas jurídicas em janeiro de 2019 foi de 1,94 por empresa. No mesmo período do ano anterior, era de 2,01 por CNPJ.

Já em relação a inadimplência, em janeiro de 2019 houve crescimento de 6,15% no número de pessoas jurídicas inadimplentes, quando comparado com o mesmo mês de 2018. Na base de comparação mensal (Jan.19/Dez.18), houve um crescimento de 0,41% no número de pessoas jurídicas inadimplentes em Belo Horizonte. Mesmo com alta, os índices da inadimplência são menores do que os apresentados nos últimos quatro anos.


Palavras Chave Encontradas: Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL, Marcelo de Souza e Silva
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