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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Opinião ) - MG - Brasil - 13-02-2019 - 00:01 -   Notícia original Link para notícia
Marcelo de Souza e Silva - Posse na CDL/BH

Há pouco, em palestra realizada no Fórum Econômico de Davos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou o objetivo de colocar o Brasil entre os 50 melhores países para se fazer negócios no mundo.

Hoje, ocupamos a centésima nona posição, num ranking que reúne os 190 países mais importantes do planeta, do ponto de vista econômico.

Não é meta fácil de ser atingida, mas não podemos almejar menos que isso para o Brasil.

E é nossa responsabilidade, como lideranças empresariais e políticas, contribuir para superar as enormes dificuldades que nos separam da consecução desse objetivo.

Precisamos lutar pela realização das grandes reformas que o Brasil vem adiando há tanto tempo, como a previdenciária e a tributária.

Precisamos somar forças com outras entidades e lideranças da sociedade para mudar esse modelo econômico, que permite uma excessiva transferência de renda dos setores produtivos para o setor financeiro.

Precisamos desenhar novas estratégias para atrair negócios e investimentos capazes de impulsionar um novo ciclo de desenvolvimento, sustentável e duradouro.

Precisamos construir alternativas para que a sociedade organizada não seja alijada de debates fundamentais na organização das cidades, como ocorre agora com a proposta do novo plano diretor de Belo Horizonte.

E precisamos cobrar dos gestores públicos e privados mais eficiência, responsabilidade e rigor em decisões que afetam a vida dos cidadãos, para evitar a repetição de tragédias e omissões como as ocorridas em Brumadinho, com o rompimento da barragem de rejeitos, e no Rio de Janeiro, com o incêndio no Centro de Treinamento da categoria de base do Flamengo.

Depois de quase três anos de grave crise, o Brasil está reencontrando o caminho do crescimento e começa a resgatar a confiança dos agentes econômicos.

A taxa básica de juros estacionou no patamar dos 6,5% ao ano, a inflação - que já é baixa - continua em queda, e até os mais pessimistas trabalham com um cenário de crescimento do PIB em torno dos 3%, em 2019.

Mas, se o programa econômico do governo federal e as reformas em elaboração chegarem a bom termo, é bem possível que alcancemos taxas de crescimento ainda mais substantivas.

E isso também depende, em grande parte, da nossa capacidade de propor alternativas que ajudem a eliminar resistências setoriais, para estabelecer consensos mais amplos.

É claro que o espaço de atuação de que dispomos sofre restrições territoriais, institucionais e até estatutárias. Mas temos o compromisso de alargar esse campo até o limite das nossas possibilidades.

Afinal, ao contribuir com o desenvolvimento e modernização da cidade, ao debater e propor alterações legais que facilitam as relações comerciais e de prestação de serviços, ao somar esforços para aprovação das reformas e ao lutar por mais segurança, saúde e acessibilidade para a população, estamos trabalhando também para melhorar o ambiente de negócios não só em nossa Capital, mas no conjunto do Estado e do País.

Pode parecer pretensão excessiva, mas nosso objetivo é consolidar a /BH como referência essencial para as mais de duas mil entidades reunidas na Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas.

E ao desenvolver e colocar em prática iniciativas inovadoras na gestão, no atendimento aos associados e no relacionamento com órgãos e entidades representativas da sociedade, estaremos caminhando a passos largos para alcançar esse objetivo.

A saudosa Zilda Arns, fundadora e coordenadora da Pastoral da e da Pastoral da Pessoa Idosa, disse uma frase que deveria ser lembrada por todo gestor, tanto na esfera pública como na iniciativa privada. Segundo ela, "o bom administrador deve sempre olhar com atenção aquilo que já funciona bem, e aproveitar". (Trechos do discurso de , durante solenidade de posse na /BH)


Palavras Chave Encontradas: CDL, Criança, Marcelo de Souza e Silva
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