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Estado de Minas Online ( Economia ) - MG - Brasil - 03-02-2019 - 13:13 -   Notícia original Link para notícia
Negócio próprio como saída

São Paulo - No ano passado, foram abertas 2,6 milhões de empresas no país, quantidade 14% maior do que em 2017, segundo levantamento feito pela consultoria Boa Vista, com base nos registros da arrecadação da Receita Federal. A maioria das novas companhias (77,3%) é formada por empresas no formato de microempreendedor individual (MEIs). São empresas praticamente de uma só pessoa, com faturamento anual de, no máximo, R$ 81 mil.



O aumento que houve no número de MEIs em 2018, frente ao ano anterior, foi de 19,3%. É a maior variação no volume de novas MEIs desde 2013, quando o levantamento começou a ser realizado pela Boa Vista. Flávio Calife, economista da Boa Vista e responsável pelo levantamento, acredita que o número de MEIs cresceu acima da média do número total de empresas abertas no mesmo período devido à reação ainda muito lenta do mercado de trabalho na abertura de vagas, que foram destruídas desde o agravamento da crise econômica. "O desemprego elevado sustentou a abertura de MEIs", afirma.



Quando se avalia a composição das novas empresas por setor, o setor de serviços liderou com 58,7%, seguido pelo comércio, com 32,9%. Calife diz que os serviços lideram porque esse é o setor mais flexível da economia. "Quem perde o emprego, abre uma consultoria", exemplifica o economista. Quanto às regiões do país, a maior fatia de aberturas de firmas está em regiões com maior atividade econômica, como o Sudeste (15,6%) e o Sul (14,9%). Já o Norte ficou na lanterna, respondendo por apenas 2,1% do total de empresas abertas no período.


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