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Gazeta de Araçuaí ( Notícias ) - MG - Brasil - 15-04-2017 - 09:52 -   Notícia original Link para notícia
Filho de Joaima, Eduardo Araújo retraça sua jornada em memórias

O músico acompanhado de sua banda relembra suas canções atemporais como 'O Bom' e"Vem quente que estou fervendo, durante show produzido por Jackson Martins, dia 17 de maio no - - em BH
"Pelos Caminhos do Rock" é o nome de um dos mais importantes discos e, agora, do livro de memórias de Eduardo Araújo, 74, cantor e compositor mineiro, que é um dos precursores do rock nacional. Engana-se quem associa, de maneira redutora, o artista apenas à movimentação em torno da jovem guarda. Jovem guarda não é gênero musical, o rock é.

Sob a alcunha de rei do rock de Minas Gerais, Araújo galgou os píncaros da glória, vendeu muitos discos, teve programa de sucesso na televisão, seu próprio estúdio de som e sua própria gravadora, além de ter feito inúmeros shows traçando uma carreira que ainda não acabou. Sim, o homem que também sabe montar, criar cavalos e burros parece ter aprendido com os mais chucros a teimosia. Continua na ativa.

Na bolachona de 1975 da gravadora RCA, a banda que acompanha Araújo é formada por músicos excelentes. Entre eles, Hermeto Pascoal (flauta), Silvia Góes (arranjos, teclado e voz), Nestico (sax), Chico Medori (bateria), além do multi-instrumentista argentino Tony Osanah, garantindo a qualidade musical do trabalho.

As músicas? Imagine as irretocáveis "Construção" e "Deus lhe Pague", de Chico Buarque, arrockalhadas progressivamente. Adicione "Na Baixa do Sapateiro", de Ary Barroso (1903-1964), com um arranjo suingado de metais - escrito por Silvia Góes -, e mais sete músicas formando um repertório direcionado para o mercado internacional. Assim é "Pelos Caminhos do Rock", o LP.

Contudo, quando o disco ficou pronto, houve uma mudança radical na diretoria da gravadora. Um novo presidente assumiu, e o trabalho ficou sem verba para divulgação, além de ter sido boicotado nas rádios, embora tenha aparecido em dois videoclipes no "Fantástico", programa da Rede Globo.

Segundo Araújo, no livro, esse foi um momento crucial no mercado fonográfico brasileiro. Foi esse mesmo presidente da RCA que trouxe para o Brasil uma nova forma de divulgação, o famoso jabá (pagou, tocou), escreve o artista, sem no entanto revelar o nome do executivo. Além de documentar o nascimento do jabá, o livro reúne histórias engraçadas, cabulosas, românticas, fortes e boas de ler sobre um homem que tomou a decisão de montar a vida a pelo.

Quem é Eduardo Araujo.

Eduardo Oliveira Araújo, nasceu em Joaíma, no Vale do Jequitinhonha, em 23 de julho de 1942.

Cantor e compositor brasileiro, integrou a Jovem Guarda e estourou com o hit "O bom", canção gravada em 1967.

Eduardo é filho do fazendeiro Coronel Lídio Araújo. Na infância, seus ídolos eram Luiz Gonzaga e Pedro Raimundo. Na adolescência, Eduardo se deixou influênciar pelo rock and roll (principalmente por Gene Vincent) e em 1958 participou da banda "The Playboys". Em 1960, se apresentava no programa de rádio de Aldair Pinto.

Em 1960, Eduardo se mudou para o Rio de Janeiro e passou a se apresentar no programa de televisão "Hoje É Dia de Rock" apresentado por Jair Taumaturgo. No ano seguinte gravou um disco de 78 rotações intitulado "Eduardo Araújo".

Também participou do "Clube do Rock", apresentado por Carlos Imperial. Desapontando com o pouco sucesso, Eduardo voltou para Joaíma.

Década de 60: a Jovem Guarda

Em 1966, Eduardo, Erasmo Carlos e Carlos Imperial foram acusados de corrupção de menores, após alguns meses sem aparições públicas, Eduardo e os demais são inocentados pelo Juizado de Menores.

Em 1967, após gravar os The Fevers e assinar um contrato com a TV Excelsior, gravou dois de seus maiores sucessos, as canções, "O Bom" e "Vem Quente Que Estou Fervendo" (gravada anteriormente por Erasmo).

Eduardo assinou contrato com a TV Excelsior para apresentar o programa "O Bom", ao lado de Sylvinha, com quem se casaria em 1969.

Em 1968, gravou o álbum de soul music "A Onda é Boogaloo", produzido por Tim Maia.

Década de 70

Com o fim da Jovem Guarda, Eduardo gravou discos influenciado pela psicodelia] e o rock progressivo, nessa época recriou canções de compositores brasileiros como Chico Buarque, Ary Barroso e Luiz Gonzaga.

Década de 80

Após ficar cinco anos sem se dedicar a carreira musical, Eduardo compôs uma canção em homenagem ao cavalo Mangalarga Marchador e gravou um disco com influências da música country e do country rock.

Década de 90

Nos anos 90, seguiu com o estilo da década anterior. Apresentou dois programas de televisão, "Pé na Estrada" (exibido pelo SBT) e "Brasil Rural" (exibido pela TV Bandeirantes).

Em 1995, participou das comemorações dos 30 anos da Jovem Guarda gravando uma coletânea lançada pela PolyGram.

Em 1997, gravou o álbum Pó de Guaraná em Nova Jersey, o álbum conta com a participação da banda brasileira Dr. Sin.

Década de 2000

Nos anos 2000, passou a dedicar-se a gravadora Number One, fundada por ele em parceria com Sylvinha. Em 2007, lançam um DVD comemorativo dos 40 anos da Jovem Guarda, cuja divulgação foi interrompida com a morte de Sylvinha em 2008, vítima de câncer de mama, o que abalou profundamente Eduardo.

Em 2014, Eduardo Araújo lançou um DVD comemorativo dos seus 50 anos de carreira, com participações de Sérgio Reis, Renato Teixeira e Victor & Leo.

Show Eduardo Araújo e Banda em BH

Apresentação DJ Eduardo Aum - Música Anos 80.

Data: 17 / 05 / 2017 - quarta-feira. Horas: 21h00

Local: - - Belo Horizonte/ MG

Endereço: Rua Cláudio Manoel, 1185, Funcionários ( Sede Social).

Ingressos:

Mesa com 04 cadeiras: 400,00 Pistas: 80,00

Ponto de Vendas:

Online

Produção Executiva: Jackson Martins Produções & Eventos.

Apoio Cultural TV BHNEWS

Assessoria de Imprensa: Paula Granja (31) 99649.2968


Palavras Chave Encontradas: Pampulha Iate Clube, PIC
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