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Estado de Minas Online ( Economia ) - MG - Brasil - 11-12-2018 - 10:45 -   Notícia original Link para notícia
Burger King aposta em wi-fi e fidelidade

Empresa segue os passos de redes como Starbucks e Dominos e investe em tecnologia para conquistar clientes. Entre outras vantagens, novo aplicativo evita que o consumidor pegue fila


São Paulo - O Burger King Brasil (BKB) prepara uma série de iniciativas para ampliar sua atuação no país. O grupo acaba de instalar redes de wi-fi em todos os seus restaurantes com salão próprio - o que exclui as lojas em shopping centers, onde é impossível isolar a conexão com a internet. São 184 unidades, de um total de 750 lojas. Com a presença do BKB em shoppings já saturada, daqui pra frente a expansão vai focar em lojas de rua, o que significa que todas as novas lojas da rede terão wi-fi .

Como não existe almoço - nem fast food - grátis, a conveniência é parte de uma estratégia de marketing de relacionamento, que deve culminar com o lançamento de um programa de fidelização próprio, a exemplo do que fizeram redes como Starbucks e Domino's. A informação é do diretor de vendas e marketing do Burger King, Ariel Grunkraut.

Para acessar a rede "Whopper Wifi" será preciso fazer uma compra e se cadastrar. O código de acesso é fornecido no cupom fiscal - trata-se do mesmo sistema adotado pelo Starbucks no Brasil. Enquanto o cliente navega pela rede, o sistema se alimenta de dados como e-mail, CPF, lanches que consome, localização das lojas, frequência de visita e tempo de permanência. Os dados serão plugados no CRM da empresa para que a rede possa oferecer promoções pontuais e personalizadas.

O Burger King Brasil também vai usar as "ferramentas de gamificação", como são chamadas as mecânicas e dinâmicas de jogos para engajar consumidores. A cada fase dos joguinhos, os clientes fornecerão dados para liberar cupons de promoção ou pontos no programa de fidelidade. A fidelização dos clientes das redes de fast food está se transformando em uma estratégia importante para atrair tráfego e aumentar as vendas.

Pioneiro, o Starbucks nos Estados Unidos já tem mais de 15 milhões de clientes em seu programa de fidelidade, que responde por 40% das vendas. O programa Starbucks Rewards permite que o cliente deposite dinheiro para agilizar o pagamento por meio do aplicativo ou do cartão de fidelidade. Na rede de cafeterias, o saldo depositado por clientes passa de US$ 1 bilhão.

O aplicativo próprio também é peça central na estratégia de relacionamento e fidelização, e o do BKB já tem mais de 6 milhões de downloads, 1,5 milhão dos quais são usuários ativos. O app permite ao cliente evitar filas: ele faz o pedido e paga pelo lanche antes de sair de casa ou do escritório. Ao entrar no restaurante, é só escanear o QR code e o pedido é enviado automaticamente à cozinha. Lançado há três meses, o e-payment já está disponível em 100 lojas e, segundo projeções feitas pela empresa, deve chegar a aproximadamente 400 até o fim do ano.

No fim de semana passado, com a ajuda de uma campanha inusitada, o Burger King dos Estados Unidos lançou um novo app que atingiu a marca de 6 milhões de downloads em menos de três dias, quase o dobro da meta estabelecida pela companhia.

A campanha Whopper Detour oferecia o sanduíche a um centavo, desde que o cliente provasse estar disposto a evitar o McDonald's. Para ativar a promoção, era preciso ir até um drive-thru do McDonald's - localizado a poucos metros de um Burger King. Em menos de 36 horas, o app virou o #1 na App Store da Apple, com cerca de 1 milhão de downloads.

Se antes a indústria de fast food achava seu diferencial na qualidade do pão ou no sabor da carne, agora a estratégia envolve Big Data e gadgets. O McDonald's está fazendo um investimento de R$ 1 bilhão para modernizar suas lojas no Brasil até o final de 2019. As unidades ganharão um painel de menu inteligente - já disponível em todas as lojas do BKB -, terminais de autoatendimento, tablets e jogos interativos nas mesas. O valor do investimento envolve também a reforma física das lojas. 





A rede wi-fi está instalada em todas as 184 unidades do Burger King que têm salão próprio, excluindo as lojas em shopping centers






São Paulo - O Burger King Brasil (BKB) prepara uma série de iniciativas para ampliar sua atuação no país. O grupo acaba de instalar redes de wi-fi em todos os seus restaurantes com salão próprio - o que exclui as lojas em shopping centers, onde é impossível isolar a conexão com a internet. São 184 unidades, de um total de 750 lojas. Com a presença do BKB em shoppings já saturada, daqui pra frente a expansão vai focar em lojas de rua, o que significa que todas as novas lojas da rede terão wi-fi .

Como não existe almoço - nem fast food - grátis, a conveniência é parte de uma estratégia de marketing de relacionamento, que deve culminar com o lançamento de um programa de fidelização próprio, a exemplo do que fizeram redes como Starbucks e Domino's. A informação é do diretor de vendas e marketing do Burger King, Ariel Grunkraut.

Para acessar a rede "Whopper Wifi" será preciso fazer uma compra e se cadastrar. O código de acesso é fornecido no cupom fiscal - trata-se do mesmo sistema adotado pelo Starbucks no Brasil. Enquanto o cliente navega pela rede, o sistema se alimenta de dados como e-mail, CPF, lanches que consome, localização das lojas, frequência de visita e tempo de permanência. Os dados serão plugados no CRM da empresa para que a rede possa oferecer promoções pontuais e personalizadas.

O Burger King Brasil também vai usar as "ferramentas de gamificação", como são chamadas as mecânicas e dinâmicas de jogos para engajar consumidores. A cada fase dos joguinhos, os clientes fornecerão dados para liberar cupons de promoção ou pontos no programa de fidelidade. A fidelização dos clientes das redes de fast food está se transformando em uma estratégia importante para atrair tráfego e aumentar as vendas.

Pioneiro, o Starbucks nos Estados Unidos já tem mais de 15 milhões de clientes em seu programa de fidelidade, que responde por 40% das vendas. O programa Starbucks Rewards permite que o cliente deposite dinheiro para agilizar o pagamento por meio do aplicativo ou do cartão de fidelidade. Na rede de cafeterias, o saldo depositado por clientes passa de US$ 1 bilhão.

O aplicativo próprio também é peça central na estratégia de relacionamento e fidelização, e o do BKB já tem mais de 6 milhões de downloads, 1,5 milhão dos quais são usuários ativos. O app permite ao cliente evitar filas: ele faz o pedido e paga pelo lanche antes de sair de casa ou do escritório. Ao entrar no restaurante, é só escanear o QR code e o pedido é enviado automaticamente à cozinha. Lançado há três meses, o e-payment já está disponível em 100 lojas e, segundo projeções feitas pela empresa, deve chegar a aproximadamente 400 até o fim do ano.

No fim de semana passado, com a ajuda de uma campanha inusitada, o Burger King dos Estados Unidos lançou um novo app que atingiu a marca de 6 milhões de downloads em menos de três dias, quase o dobro da meta estabelecida pela companhia.

A campanha Whopper Detour oferecia o sanduíche a um centavo, desde que o cliente provasse estar disposto a evitar o McDonald's. Para ativar a promoção, era preciso ir até um drive-thru do McDonald's - localizado a poucos metros de um Burger King. Em menos de 36 horas, o app virou o #1 na App Store da Apple, com cerca de 1 milhão de downloads.

Se antes a indústria de fast food achava seu diferencial na qualidade do pão ou no sabor da carne, agora a estratégia envolve Big Data e gadgets. O McDonald's está fazendo um investimento de R$ 1 bilhão para modernizar suas lojas no Brasil até o final de 2019. As unidades ganharão um painel de menu inteligente - já disponível em todas as lojas do BKB -, terminais de autoatendimento, tablets e jogos interativos nas mesas. O valor do investimento envolve também a reforma física das lojas.


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