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O Globo Online (RJ) ( Economia ) - RJ - Brasil - 24-11-2018 - 21:02 -   Notícia original Link para notícia
Paulo Guedes anuncia Carlos Costa para equipe econômica de Bolsonaro

Economista será secretário da Produtividade e Emprego



Silvia Amorim e Manoel Ventura



SÃO PAULO e BRASÍLIA - O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou neste sábado o economista Carlos Costa como o mais novo integrante da equipe econômica do governo de Jair Bolsonaro (PSL). O anúncio foi feito durante o 4° Congresso do MBL em São Paulo. Guedes foi o palestrante que encerrou o evento nesta noite.



Costa foi do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Guedes apresentou Costa como "quase secretário da Produtividade e Emprego". A pasta será vinculada ao Ministério da Economia no próximo governo. Mas o próprio futuro ministro disse que o cargo a ser ocupado por Costa ainda não está decidido totalmente.



- Ele é nosso quase secretário da Produtividade e Emprego. Só não batemos o martelo ainda porque ele é muito bom e, às vezes, dois ou três lugares e a gente fica em dúvida de onde por (o economista) - afirmou Guedes.



Também participou do evento ao lado do futuro ministro o empresário Salim Mattar, indicado para assumir a Secretaria de Privatizações. Em um breve pronunciamento, Mattar defendeu "privatização de A a Z" na busca da eficiência do governo.



Carlos Alexandre da Costa foi por menos de um ano diretor do BNDES. Ele chegou ao banco em 2017 pelas mãos do ex-presidente da entidade Paulo Rabello de Castro. Com a saída de Rabello, perdeu prestígio e acabou deixando a instituição financeira. No banco, foi diretor de planejamento, crédito e tecnologia. Antes disso, presidiu o Instituto de Performance e Liderança, passou pelo JP Morgan e foi sócio-diretor do Ibmec Educacional.



Economista pela Uerj, Carlos da Costa participou da elaboração do programa econômico de Bolsonaro durante a campanha e, agora, faz parte da equipe de transição. Em entrevista ao GLOBO nesta semana, ele afirmou o programa desenhado pela equipe de Bolsonaro tem como meta fazer a economia brasileira crescer a uma taxa de 5% a partir de 2020, gerar 10 milhões de empregos e avançar mais 30 posições no ranking de competitividade do Banco Mundial. Segundo ele, a ideia é implantar um Estado liberal desenvolvimentista, no qual o governo cria as condições para que o setor privado faça investimentos e crie postos de trabalho.


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