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O Globo Online (RJ) ( Brasil ) - RJ - Brasil - 14-11-2018 - 11:08 -   Notícia original Link para notícia
O desafio de se manter a salvo no mundo hiperconectado

REVER HÁBITOS E ADOTAR medidas de segurança são ações fundamentais para se proteger de invasores, que, cada vez mais, sofisticam ataques


Em um mundo cada vez mais conectado, praticamente não há o que se resolva fora do ambiente virtual. Mas, no mesmo ritmo em que a tecnologia avança, cresce o volume de fraudes e ataques cibernéticos. E os autores dos golpes parecem sempre estar um passo à frente dos sistemas de proteção. O recente ataque massivo ao Facebook, em que dados de 29 milhões de usuários foram vazados, incluindo os números de seus telefones celulares, foi mais uma evidência do alto risco a que estamos expostos e do desafio que se impõe à sociedade. Segundo dados da Norton Cyber Security, em 2017, os crimes virtuais afetaram cerca de 62 milhões de pessoas e causaram um prejuízo de US$ 22 bilhões no Brasil, que subiu do quarto para o segundo lugar no ranking de países com maior número de casos do mundo.



Não só os prejuízos financeiros preocupam. Também é importante o cuidado com a privacidade das informações pessoais, hoje uma grande questão internacional. Não por acaso, foi aprovada em julho no país a Lei Geral de Proteção de Dados (que entrará em vigor em 2020), que fornece diretrizes para coleta, armazenamento e tratamento das informações pessoais dos internautas por empresas e instituições. O Brasil foi o 128º do mundo a adotar uma regra nesse sentido, num atraso de mais de uma década que o tornava - e ainda torna - menos competitivo e menos seguro juridicamente.


Por aqui, o quadro se agrava pelo fato de a população não ter o hábito de proteger seus dados, o que faz dela presa fácil. Neste especial sobre segurança digital, mostramos, entre outros assuntos, como se proteger nas redes sociais, nas operações bancária senas compras. Além disso, indicamos caminhos para reduzir riscos nas duas pontas mais vulneráveis entre os usuários: as crianças e os idosos. E, para micro e pequenas empresas, que têm menos recursos para investirem segurança, explicamoscomo economizar sem arriscar um patrimônio tão caro, que são as informações do negócio.


Cada vez mais é preciso rever atitudes para percorrer com segurança o caminho sem volta da tecnologia.


Palavras Chave Encontradas: Criança
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