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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 27-10-2018 - 11:44 -   Notícia original Link para notícia
Preços da indústria extrativa e de transformação aumentam 2,93%

Rio de Janeiro - O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preçosda indústria extrativa e de transformação, registrou alta de 2,93% em setembro, informou na sexta-feira (26) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de agosto foi revista de uma elevação de 0,83% para 0,86%.

A alta em setembro foi a segunda mais elevada de toda a série histórica, iniciada em dezembro de 2013, segundo o IBGE. O resultado é o mais acentuado desde setembro de 2015, quando os preços subiram 2,99%. Em setembro do ano passado, o IPP havia sido de 1,48%.

O IPP mede a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes, da indústria extrativa e de 23 setores da indústriade transformação. Com o resultado de setembro, o IPP de indústrias detransformação e extrativa acumulou aumento de 14,02% no ano, resultado mais elevado para períodos de janeiro a setembro em toda a série histórica.

Nos 12 meses encerrados em setembro, houve elevação de 18,20%, a maior taxa da série histórica, que nessa comparação tem início em dezembro de2014.

Considerando apenas a indústria extrativa, houve aumento de 12,82% em setembro, após o avanço de 1,61% registrado em agosto. Já a indústria de transformação registrou expansão de 2,47% em setembro, ante um crescimento de 0,82% no IPP de agosto.

Os bens de capital ficaram 1,82% mais caros na porta de fábrica em setembro, segundo os dados do Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui a indústria extrativa e de transformação, divulgados pelo IBGE. O resultado ocorre após os preços terem subido 1,26% em agosto.

Os bens intermediários registraram avanço de 3,84% nos preços em setembro, ante uma alta de 1,12% em agosto.

Bens de consumo - Já os preços dos bens de consumo subiram 1,55% em setembro, depois de uma elevação de 0,29% em agosto. Dentro dos bens de consumo, os bens duráveis tiveram alta de 0,82% em setembro, ante aumento de 0,91% no mês anterior. Os bens de consumo semiduráveis e não duráveis encareceram 1,78% em setembro, após a alta de 0,10% registrada em agosto.

A taxa de 2,93% do IPP em setembro teve contribuição de 0,15 ponto percentual de bens de capital; 2,28 pontos percentuais de bens intermediários; e 0,50 ponto percentual de bens de consumo, sendo 0,44 ponto porcentual dos bens de consumo semiduráveis e não duráveis e 0,06 ponto percentual dos bens de consumo duráveis. (AE)


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