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Super Notícia ( Notícias ) - MG - Brasil - 15-09-2018 - 03:00 -   Notícia original Link para notícia
Para cortar gastos, Adalclever quer federalizar universidades

Candidato do MDB propõe que Uemg e Unimontes sejam geridas pela União
O candidato ao governo de Minas Gerais e presidente da Assembleia Legislativa, Adalclever Lopes (MDB), quer federalizar a Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) e a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). As instituições passaria a integrar a rede federal de ensino, já que, pela Constituição Federal, o ensino superior é de responsabilidade da União.

"Temos que fazer um ajuste fiscal, e uma das medidas é cortar gastos que não são obrigação do Estado. O ensino superior não é de responsabilidade estadual. Poderíamos federalizar a Unimontes e a Uemg e diminuir gastos. Da mesma forma, temos um grande número de detentos no sistema prisional, que foram presos por cometerem crimes federais. Deveriam estar em presídios da União e não custeados pelo Estado", afirmou.

A Uemg e a Unimontes são universidade gratuitas mantidas pelo governo de Minas Gerais. Caso fossem federalizadas, elas passariam a ser mantidas pelo governo federal e adotariam o mesmo modelo de administração das demais instituições federais de ensino superior. Porém, para fazer esse processo, seria preciso um acordo com o governo federal, por meio de Ministério da Educação.

Ensino básico. No ensino básico, Adalclever Lopes propõe uma política de integração das escolas com a comunidade. A ideia do emedebista é abrir as instituições durante o fim de semana para que a população possa utilizar o local como forma de lazer. "Há estudos da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) que mostram que quando a comunidade se sente parte da escola, há uma preservação melhor do local e melhora os índices escolares dos alunos. Se você abre a escola para que os moradores do entorno possam utilizá-la, eles próprios cuidam mais do local, ajudam a manter a estrutura, e isso impacta diretamente na qualidade do ensino", afirmou.

Segundo o presidente da Assembleia, essa medida poderia também gerar economia aos cofres públicos. "De tudo o que o Estado gasta com obras, 25% é com educação. Com o programa de trazer a comunidade para escola, há uma sensação de pertencimento. Então, há um nível bem menor de depredação e gasta-se menos com reformas", avaliou. O candidato do MDB disse ainda que esse projeto foi adotado em Belo Horizonte, durante a gestão de Marcio Lacerda, e obteve sucesso.

"Não faz sentido vender a Codemig"

O candidato ao governo de Minas pelo MDB, Adalclever Lopes, é contra a privatização de empresas de áreas estratégicas do Estado. O postulante afirmou que apenas empresas que não têm relação com Minas, mas que o Estado tem participação, deveriam ser vendidas.

"Não faz o menor sentido vender empresas como a Cemig, a Copasa e até a própria Codemig, que gerencia nosso nióbio e gera lucro. Não tem que vender. Por isso barramos o projeto de venda da estatal na Assembleia Legislativa de Minas. Temos é que pensar na melhor forma de destinar os lucros dessas empresas para setores estratégicos em Minas, como saúde e educação", disse o candidato.

O emedebista defendeu, porém, que o Estado venda a participação que tem em outras empresas, como a Ligth, que gerencia a distribuição de energia no Rio de Janeiro. "Para quê o Estado quer participar de uma empresa que não tem nada a ver com Minas?", afirmou.

Voz, chuva e voo atrapalham campanha

O candidato ao Palácio da Liberdade Adalclever Lopes (MDB) não compareceu aos compromissos de campanha de ontem. Pela manhã, ele concederia entrevista a uma emissora de rádio, mas teve problemas de atraso em seu voo e não compareceu.

Já na parte da tarde, o emedebista participaria de sabatina na de Belo Horizonte (-BH), mas também se ausentou. O motivo seria em função da perda da voz. Hoje, Adalclever faria campanha em Poços de Caldas, no Sul de Minas. Porém, ele cancelou a agenda por causa da chuva no município.

Vice do PV tem foco no esporte

A candidata a vice-governadora na chapa de Adalclever Lopes (MDB), Adriana Buzelin (PV), quer se inspirar na política do esporte paralímpico do Japão para criar em Minas um programa de incentivo esportivo a pessoas com deficiência.

Adriana disse que quer transformar Minas em um Estado formador de atletas paralímpicos, inclusive de alto rendimento. "O Japão fez um grande investimento no esporte paralímpico. Em pouco tempo, o país se transformou em uma potência nessa modalidade. Desenvolveu o esporte e gerou inclusão das pessoas com deficiência", afirmou.

A candidata do PV trabalhava como modelo quando sofreu um acidente, em 1991, e ficou tetraplégica. Ela retomou a vida por meio do ativismo em defesa da diversidade, acessibilidade, meio ambiente, proteção animal e da mulher. Ela também é paratleta. Adriana é a primeira cadeirante tetraplégica brasileira a ser registrada em mergulho acessível, com certificação internacional. "Eu agrego essa chapa com a luta pela inclusão, a luta pela acessibilidade e pela igualdade das mulheres".


Palavras Chave Encontradas: Câmara dos Dirigentes Lojistas, CDL
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