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Estado de Minas Online ( Feminino e Masculino ) - MG - Brasil - 02-09-2018 - 07:59 -   Notícia original Link para notícia
Arte Final - Economia da longevidade cresce e revela despreparo do mercado

Você já ouviu falar em "Economia da Longevidade"? A expressão está cada vez mais usual no meio publicitário, mas ainda longe de atender aos anseios desse novo nicho de mercado. Estudo publicado pelo IBGE estima que o Brasil terá, em 2025, 32 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Esse contingente colocará o país na sexta posição mundial em número de idosos, estabelecendo a inversão da base da pirâmide demográfica, o que já é considerado pelos especialistas o movimento econômico mais importante do século para o Brasil.



De olho no poder de compra desse crescente grupo consumidor, cada vez mais influente no mercado, a Croma Insights, que atua no Brasil, América Latina e Estados Unidos desde 2011, desenvolveu o estudo Oldiversity®, que avalia os impactos da longevidade e diversidade nas relações de compra e consumo. A pesquisa inédita mostra que o mercado não está preparado para essa nova realidade. Entre os entrevistados, 72% reconhecem o despreparo das lojas, das dinâmicas do varejo e do treinamento dos vendedores no atendimento aos que têm 60 anos ou mais. 

ATRASO A pesquisa ouviu 1.814 pessoas. Quase metade dos entrevistados declara não ter com quem contar na velhice; 72% reconhecem o despreparo dos vendedores no atendimento ao público acima 60 anos; 72% consideram importante a contratação de pessoas com 61 anos ou mais pelas empresas; 83% de pessoas acima de 61 anos acessem a internet diariamente e do e-commerce; 86% dos entrevistados pretendem se manter produtivos na velhice. Mesmo com 75% dos entrevistados mostrando consciência do envelhecimento da população, percentual quase igual (70%) afirma não saber o que fazer para não perder qualidade de vida. Essa informação é fundamental na pesquisa. O questionamento confirma a tendência de crescimento de mercado para atender - com serviços e produtos - esse novo contingente de pessoas que se forma rapidamente. Porém, ao mesmo tempo, aponta o despreparo para atender aos consumidores da terceira idade. 

PREFERÊNCIA Um posicionamento mais claro da comunicação, atitudes de engajamento social das marcas são correspondidos com fidelidade. De acordo com a pesquisa, marcas que estão preparadas para lidar com a longevidade têm preferência desses consumidores: 77% admitem consumir e 69% recomendar tais marcas. Dispostos a consumir bens e serviços, a população da terceira idade, que irá movimentar a "Economia da Longevidade", começa a ganhar maior atenção por parte das marcas. O estudo comprova que as empresas que se preocupam em atender bem pessoas nessa faixa etária têm impacto positivo. Essas pessoas passam a admirar (77%), acreditar (68%) e recomendar (69%) essas marcas. Entre os entrevistados com idade acima de 61 anos, esses índices alcançam 83%, 77% e 82%, respectivamente.



Portanto, os números reforçam a urgente necessidade das empresas se adaptarem à realidade, para não perderem oportunidades com o novo nicho de mercado que se forma no país, especialmente em época de crise econômica como a atual. Para saber mais sobre a pesquisa, acesse: www.cromasolutions.com.br.


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