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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Negócios ) - MG - Brasil - 15-08-2018 - 12:14 -   Notícia original Link para notícia
Casa do Construtor estima um faturamento 15% maior neste ano

Casa do Construtor estima um faturamento 15% maior neste ano


Daniela Maciel



Especializada na locação de máquinas e equipamentos de pequeno porte para a construção civil, a paulista Casa do Construtor confia na retomada da economia e, com isso, dos planos dos brasileiros para reformar e construir, para concretizar o seu plano de expansão. Entre 2016 e 2017 o faturamento da rede cresceu 10% e a expectativa para 2018 na comparação com o ano passado é de crescimento de 15%. Em 2017, o faturamento da rede foi de 200 milhões e Minas Gerais foi responsável por 8% nesse valor.

De acordo com o gerente de operações da Casa do Construtor, Fábio Spina, o foco da expansão da rede no Estado está na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Até o final de 2018, a rede pretende inaugurar mais cinco unidades no Estado. Atualmente são 24 unidades espalhadas pelo Sul de Minas, Zona da Mata, região Central, Centro-Oeste, Triângulo, Vale do Rio Doce, Alto Paranaíba, Vale do Aço e Norte de Minas.

Atualmente 40% da rede é composta por multifranqueados e, ainda segundo o executivo, Minas Gerais já comporta três investidores neste perfil, com mais de uma loja, proporcionando o crescimento da rede de forma orgânica. "Temos muitas oportunidades para crescer em Minas. Ainda não estamos na região metropolitana, mas isso é uma questão de tempo para encontrar o franqueado com o perfil ideal. O investimento total, em média, varia entre R$ 555 mil e R$ 780 mil", afirma Spina.

Para as cidades com até 90 mil habitantes - que são muitas no universo de 853 municípios mineiros - a rede lançou um modelo de negócios específico, o Rental. A aposta é no conceito store in store (loja dentro da loja), ideal para quem já tem uma loja de material de construção ou quer fazer a conversão de bandeira.

Crise - No início da crise econômica, na segunda metade de 2014 e início de 2015 a paralisia dos investimentos das grandes construtoras, de certo modo, impulsionou os negócios da rede, já que particulares passaram a assumir as próprias obras de manutenção, pequenas reformas e ampliação dos seus imóveis. Apesar do aperto na economia das famílias, o mercado que a empresa convencionou chamar de "varejo da construção" se manteve aquecido. Os equipamentos alugados eram de pequeno porte, aqueles que qualquer pessoa é capaz de operar.

O agravamento da crise, entretanto, forçou com que soluções estruturais fossem realizadas com o objetivo de manter o ritmo de crescimento. "Nos últimos dois anos buscamos melhorar nossos processos, olhamos para dentro e nos tornamos mais eficientes. Estudamos novas metodologias e nos inspiramos na Toyota para dar sustentação aos negócios e especialmente aos nossos franqueados", explica o gerente de operações da Casa do Construtor.


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