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Portal O Tempo ( Últimas Notícias ) - MG - Brasil - 08-08-2018 - 03:00 -   Notícia original Link para notícia
Metade dos filhos não dará presentes no Dia dos Pais

Crescimento de 1,98% nas vendas em comparação a 2017
O Dia dos Pais neste ano deverá ser mercado por "lembrancinhas" e almoços em famílias. Isso porque o consumidor está cauteloso na compra do presente. Segundo a Câmara de Dirigentes e Lojistas (-BH), a estimativa é que R$ 1,81 bilhão seja injetado no comércio da capital em função da data e a expectativa de crescimento é de apenas 1,98% nas vendas em relação ao mesmo período em 2017. Quase metade dos belo-horizontinos, 48,52%, admite que não dará presente na data. Outros 51,48%, pretendem presentear. O dinheiro será a forma de pagamento mais utilizada por 35,9% dos consumidores. Roupas, calçados e acessórios são os artigos que estão em alta, escolhidos por 74,2% dos entrevistados pela -BH.

"O lojista, sem dúvidas, está mais empolgado que o consumidor. A inflação fora da curva em junho, impulsionada pela greve dos caminhoneiros, que criou um desabastecimento, desmotivou o consumidor", afirma o vice-presidente da -BH, Marco Antonio Gaspar.

A expectativa do consumidor é gastar R$ 113,39 no presente. O valor é 5,56% maior do que o registrado no ano passado. Do outro lado, o empresário acredita que esse tíquete médio será de R$ 121,63. Apostando em promoções de até 50%, a gerente da Sketch Deime Oliveira, prevê que o presente do Dia do Pais saia em torno de R$ 180. No Brasil, a previsão é de crescimento de 25% nas vendas. "É o segundo Natal para a loja, e nossa expectativa está bem melhor que o ano passado. As pessoas têm procurado muito por camisas e ternos", garante Deime.

Peso no bolso. A carga tributária do Brasil faz com que o preço de muitas mercadorias fique ainda maior. O imposto incidente sobre uma bermuda ou uma camiseta representa 34,67% do valor do produto. Em eletrônicos, como uma máquina de barbear, esse percentual pode chegar a até 48,11%, segundo levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). "A arrecadação sobre a renda ainda é muito maior que o consumo e isso dificulta, tanto para o empresário quanto para o consumidor", frisa Gaspar.

Nem inflação baixa atrai o comprador

De acordo com estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o volume de vendas do comércio varejista brasileiro para o Dia dos Pais deverá registrar crescimento real de 2,5%, em comparação com 2017, movimentando R$ 5,4 bilhões na economia.

"O consumidor está cauteloso e ao invés de presentear o pai com um televisor, que teve queda de 10% em comparação com os preços do ano passado, deve apelar para a lembrancinha. O varejo mantém a inflação baixa", explica o chefe da Divisão Econômica da CNC, Fábio Pontes.


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