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Portal Hoje em Dia (MG) ( Primeiro Plano ) - MG - Brasil - 31-07-2018 - 16:51 -   Notícia original Link para notícia
Cai número de consumidores que pretende ir às compras no Dia dos Pais

Metade dos belo-horizontinos (51,9%) pretendem presentear no Dia dos Pais deste ano, de acordo com pesquisa realizada pela de Belo Horizonte (/BH) com consumidores da capital. Em 2017, este percentual era de 69%, o que indica que os consumidores estão mais cautelosos na hora de ir às compras.

"Mesmo com a melhora de alguns indicadores econômicos, como taxa de juros e inflação, o cenário econômico do país ainda é instável. No segundo trimestre de 2018, tivemos a greve dos caminhoneiros que impactou negativamente em todos os setores da economia e abalou a confiança dos consumidores", justifica o presidente da /BH, . A estimativa da entidade é a de que R$ 1,81 bilhão seja injetado no comércio da capital em função da data e a expectativa de crescimento é de 1,98% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado.

No vermelho

Entre os 48,1% que disseram que não irão comprar presentes, 40% afirmaram que o motivo para isso são os problemas financeiros (falta de dinheiro/corte nos gastos, desemprego e endividamento).

"Esse comportamento é ainda mais evidente entre os consumidores da classe E, em que 41,5% disseram que não vão presentear, pois ainda estão com pendências financeiras ou desempregados", comenta Falci.

O tíquete médio dos presentes deste ano deve ser de R$ 113,39. O valor é 5,56% maior do que o registrado no ano passado. De acordo com o tipo do produto escolhido, o valor desembolsado pelo consumidor pode variar.

Quem for presentear com eletrodomésticos irá desembolsar o maior valor, o tíquete médio para estes itens é de R$ 313,64. A compra de relógios deve girar em torno de R$ 225,01. Já os menores valores pagos serão em roupas (R$ 98,95) e bombons (R$ 50).

Perfil

Os consumidores, que estão dispostos a desembolsar um valor mais alto nesse Dia dos Pais, pertencem a Classe A/B (R$ 144,65).

Já entre os gêneros, o tíquete médio dos homens será um pouco mais alto (R$ 109,05) que o das mulheres (R$ 108,64).

Na abertura da pesquisa por faixa etária, as pessoas entre 55 e 64 anos são os consumidores que apresentaram o maior valor para o tíquete médio (R$ 134,73). Já os que pretendem desembolsar o menor valor são as pessoas de 25 a 34 anos (R$ 83,34).

O dinheiro será a forma de pagamento mais utilizada pela maioria dos consumidores (35,9%). Já 30,2% dos consumidores vão optar pelo cartão de débito. "A taxa de desemprego no país ainda está elevada, e as pessoas estão evitando situações que possam gerar o endividamento. Por isso eles estão optando pela compra do presente à vista, pagando em dinheiro", esclarece Falci.


Palavras Chave Encontradas: Bruno Falci, Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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