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Diário do Comércio online - BH (MG) ( DC Turismo ) - MG - Brasil - 31-07-2018 - 11:05 -   Notícia original Link para notícia
Ocupação hoteleira atinge 65%

Rio - O final da Copa do Mundo e a alta do dólar elevaram o turismo doméstico na segunda quinzena de julho e, em consequência, a ocupação hoteleira nacional mostrou recuperação, atingindo média de 65% no País, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih Nacional).

De acordo com o levantamento, houve aumento de turistas argentinos, uruguaios, chilenos, paraguaios e colombianos, principalmente no Rio de Janeiro. No território fluminense, os finais de semana de julho no interior, em especial na região serrana, vêm registrando taxa média de ocupação de 88% a 90%. Na capital, a expectativa é fechar o mês com 60% de ocupação, superando os 56,85% do ano passado.

O aumento da ocupação hoteleira aconteceu na maior parte das regiões do Brasil, comprova a pesquisa. "Na maioria, houve recuperação, apesar da Copa", disse o presidente da Abih, Manoel Linhares.

No Ceará, a capital Fortaleza mostrou média em julho de 83%, em razão, principalmente, do Fortal, o carnaval fora de época. No ano passado, a ocupação foi da ordem de 82%. Na Bahia, a taxa superou 60% de ocupação, número superior aos 56,8% registrados no mesmo período de 2017.

Enquanto a ocupação dos hotéis alcançou 76% no Rio Grande do Norte, Alagoas vem mantendo a ocupação, com média de 72% em julho.

Já em Pernambuco, houve retração em relação ao ano passado. A taxa ficou em 60% na capital, contra 65% em 2017. Em Porto das Galinhas, destino de uma quantidade crescente de turistas a cada ano, a taxa foi de 80%, em julho, contra 87% em igual período do ano passado, devido à Copa do Mundo.

Expectativas - Na Região Sul, Santa Catarina também apresentou queda na ocupação na primeira quinzena de julho e tem expectativa de fechar o mês com taxa de 70%, inferior aos 82% de 2017. No Rio Grande do Sul, a capital teve ocupação de 57%, acima dos 51% registrados no mesmo mês do ano passado. Na serra gaúcha, a cidade de Gramado deve alcançar 85% de ocupação, um ponto percentual abaixo do mesmo mês em 2017.
No Paraná, a capital deve fechar o mês com 63%, enquanto Foz do Iguaçu tem expectativa de atingir média de 76%.

Em São Paulo, julho teve crescimento de ocupação no litoral e interior de 4% a 7% respectivamente, em relação a 2017. Na capital, houve expansão de 1% na ocupação durante o mês, uma vez que o período de férias reduz a hospedagem de negócios.
Divulgação - Manoel Linhares disse que para manter uma taxa de ocupação elevada, o Brasil precisa de divulgação. "O nosso gargalo é a divulgação. Os governos têm que investir em divulgação, infraestrutura e segurança. Se todo presidente, todo governador, todo prefeito, investisse na indústria do turismo, com certeza nós não estaríamos com esses milhões de desempregados de maneira nenhuma".

O presidente da Abih Nacional disse ser vergonhoso que o Brasil tenha menos de 6 milhões de turistas, enquanto Cancún, no México, com apenas 32 quilômetros de praias, recebe 22 milhões de turistas.


AÉREAS TRANSPORTARAM 100 MILHÕES EM UM ANO


Entre julho de 2017 e junho de 2018, o número de passageiros pagantes, embarcados em voos domésticos e internacionais regulares e não-regulares operados por companhias aéreas brasileiras, chegou a 100,87 milhões. Os dados são da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

As companhias aéreas transportaram 91.947.666 passageiros em voos domésticos e 8.924.824 pessoas em voos internacionais, no período. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), a última vez em que o acumulado de 12 meses havia superado a marca de 100 milhões de viajantes transportados foi em março de 2016.

Somente em junho de 2018, os 7.163.396 passageiros embarcados representaram uma variação positiva de 3,4% em relação ao mesmo mês do ano passado (6.922.225). No caso de rotas chegando ao ou saindo do Brasil, o número de passageiros foi o melhor dos últimos 16 anos, início da série histórica da Anac: 656.358, um crescimento de 9,9% em relação a igual período de 2017.

De acordo com o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, o dado confirma a capacidade do setor de ancorar a economia brasileira. "O turismo é uma grande força geradora de empregos e renda. Quando um turista viaja, ele está contribuindo com pelo menos 52 setores direta e indiretamente impactados pelo turismo no Brasil", afirma. Os últimos resultados de receita cambial turística e a alta na entrada de estrangeiros no país reforçam a retomada do crescimento na atividade.

Segundo a Anac, o número de passageiros no período considera todos os embarques realizados, ainda que pelo mesmo passageiro dentro de uma mesma viagem, antes de chegar ao destino final (conexões).



Ocupação hoteleira atinge 65%



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