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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 27-07-2018 - 00:00 -   Notícia original Link para notícia
Confiança do consumidor de BH é a pior em um ano

Índice tem queda 8,2 pontos, indo de 56,1 pontos para 47,9 pontos
O consumidor belo-horizontino está pessimista em relação à economia do País. Após nove meses consecutivos de altas, o Índice de Confiança do Consumidor recuou 8,2 pontos no segundo trimestre de 2018, passando de 56,1 para 47,9 pontos. O resultado é o menor desde o segundo trimestre de 2017, quando o indicador estava na marca dos 41,1 pontos, segundo dados da de Belo Horizonte (/BH).

O indicador de condições gerais, que representa as percepções dos consumidores em relação ao cenário econômico e às finanças pessoais nos últimos seis meses, chegou aos 40,8 pontos no período. Sobre a situação econômica do País nos últimos seis meses, o índice registrou 28,5 pontos, frente aos 41,1 pontos registrados no primeiro trimestre de 2018. Já em relação às finanças pessoais, o indicador ficou em 53,2 pontos, menor resultado desde o segundo trimestre de 2017, quando estava na marca dos 30,9 pontos.

A quebra na sequência de crescimento do indicador é atribuída pelo vice-presidente da /BH, , principalmente à paralisação nacional dos caminhoneiros, que gerou crise de abastecimento e elevou a inflação, reduzindo o poder de compra das famílias. Ele ressaltou ainda que o atraso do pagamento do funcionalismo estadual também tem papel relevante pelo impacto negativo na confiança dos consumidores na Capital nos últimos meses.

"Começamos o ano bem, com juros caindo e a inflação cedendo, mas o impacto da greve dos caminhoneiros puxou a economia para baixo. As expectativas eram positivas e os reflexos fizeram o consumidor se sentir inseguro para comprar. O cenário macroeconômico e político, com atrasos de pagamentos dos servidores públicos e aumentos na energia, combustível e planos de saúde estão refletidos no resultado da pesquisa", explicou.

O levantamento da /BH mostrou que os idosos são os menos otimistas com o cenário econômico. O indicador apontou que, no período, a confiança das pessoas acima de 65 anos apresentou queda brusca de 17,9 pontos e chegou a 47,6 pontos. A confiança em relação à economia e às finanças pessoais caiu tanto para homens, com índice de 49,1 pontos, quanto para mulheres, com indicador em 48,4 pontos.

Expectativas - As incertezas no cenário político, causadas pelas eleições de outubro, também interferiram na confiança dos consumidores de Belo Horizonte. Para os próximos seis meses, no entanto, a expectativa por uma definição do cenário político pode ter provocado otimismo nas percepções dos entrevistados.

O indicador de expectativa geral alcançou 62 pontos no segundo trimestre de 2018, um acréscimo de 1,2 ponto na comparação com os 60,8 registrados no primeiro trimestre deste ano. O subindicador de expectativas para o cenário econômico teve um leve recuou passando de 55,4 pontos no primeiro trimestre para 54,7 pontos no segundo. A expectativa para as finanças pessoais do consumidor apresentou melhora e passou de 66,1 pontos nos três primeiros meses de 2018 para 69,4 pontos no segundo trimestre.

"A definição de quem vai comandar o País e o Estado nos próximos anos e de um possível fim da paralisia dos governos estadual e federal, leva à expectativa em relação ao cenário econômico de uma queda pequena, sinal de que o consumidor ainda tem esperança de que o contexto possa melhorar", avaliou .


Palavras Chave Encontradas: Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL, Marcelo de Souza e Silva
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