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Portal EM ( Economia ) - MG - Brasil - 24-07-2018 - 06:00 -   Notícia original Link para notícia
Comércio de BH faz aposta renovada para o Dia dos Pais

Com injeção de recursos estimados em R$ 1,8 bi, comércio de BH espera recuperar vendas motivadas pela 1ª data comemorativa do semestre. Tíquete médio deve ser de R$ 121,63
De acordo com a pesquisa da -BH, 30,7% dos lojistas estão pessimistas com os negócios, ante 6,4% que tinham esse sentimento em 2017

Com a proximidade do Dia dos Pais, que será comemorado em 12 de agosto, o comércio de Belo Horizonte espera recuperar o fôlego, incrementando as vendas. Segundo a da capital (-BH), devem ser injetados R$ 1,8 bilhão na economia em função da data. Uma vez confirmado, o crescimento esperado dos negócios em relação a 2017 será de 1,98%, maior percentual projetado desde 2012.

No entanto, o tíquete médio, que mede o quanto cada um deve gastar para presentear o homenageado, será menor do que o de 2017. De acordo com a , os comerciantes acreditam que os consumidores vão gastar, em média, R$ 121,63 com o presente dos pais. Esse valor, no ano passado, foi de R$ 180,62. Para o presidente da de BH, , essa queda no tíquete ocorre porque a recuperação da economia é lenta e o número de desempregados continua alto.

A pesquisa mostrou que a maior parte dos empresários (36,3%) acredita que os consumidores devem gastar menos do que o tíquete médio. A expectativa é de que os presentes custem entre R$ 50 e R$100. Com base no levantamento de dados, os itens mais procurados devem ser as roupas e, na sequência, as opções serão os acessórios, como carteira, cinto, meia, gravata, bolsa e malas. "São itens que se encaixam no orçamento do consumidor e que agradam bastante", afirma Falci.

A pesquisa da , feita com 230 lojistas entre 21 de junho e o último dia 4, mostrou que eles estão otimistas quanto ao Dia dos Pais. A maior parte dos entrevistados, 44,1%, acredita que as vendas vão aumentar com a data. Para 25,2%, o desempenho deve ser igual ao do ano passado.

Para o presidente da /BH, , a expectativa da maior por parte dos lojistas se deve ao processo de recuperação da economia. "Estamos num cenário econômico melhor do que o dos últimos três anos. O processo de recuperação da economia, mesmo lento, tem contribuído para a retomada do crescimento do setor, que já vem apresentando resultados positivos", disse.

O pessimismo, porém, também cresceu. De acordo com a pesquisa, 30,7% dos lojistas esperam resultado pior que o de 2017. Esse percentual, na pesquisa do ano passado, era de 6,4%. De acordo com a , a confiança dos empresários foi abalada por fatores como a greve dos caminhoneiros e a indefinição do cenário político.

Inflação maior

A mediana da inflação esperada pelos consumidores para os próximos 12 meses ficou em 5,4%, segundo pesquisa feita neste mês pela Fundação Getulio Vargas, ante 5,2% em junho. Na comparação com julho do ano passado, o Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores recuou 1,5 ponto percentual.

Para a FGV, a elevação das expectativas ainda se deve aos efeitos da greve dos caminhoneiros, no fim de maio. "A leve alta na expectativa de inflação dos consumidores reflete o aumento de preços ocorrido devido à greve dos caminhoneiros e captada pelo IPCA (a inflação oficial do país) de junho. Como esse foi um evento isolado, espera-se que, já nos próximos meses, a expectativa de inflação do consumidor volte a cair e fique rondando os 5%", diz, em nota, o economista Pedro Costa Ferreira, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV).

A pesquisa constatou que, em julho, 52,1% dos consumidores projetaram valores dentro dos limites de tolerância (de 3% a 6%) da meta de inflação de 4,5%, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano. "A proporção de consumidores indicando valores abaixo do limite inferior (3%) recuou de 18,2% em junho para 14% em julho. A frequência de previsões entre o limite inferior (3%) e a meta (4,5%) aumentou de 25,5% para 28,6% do total no período", diz a FGV.

Com base nas faixas de renda, a expectativa de inflação avançou para consumidores de todas as classes sociais, exceto para as famílias com renda entre R$ 4.800,01 e R$ 9,6 mil, cuja inflação prevista recuou 0,2 ponto percentual, para 5,2%. Para as famílias com renda acima de R$ 9,6 mil, a expectativa avançou para 4,6%, maior nível desde outubro de 2017 (4,9%).

Enquanto isso...

..Disparidade em laboratórios de BH

Embora feitos com padronização, exames laboratoriais impõem ao consumidor de Belo Horizonte diferenças de preços da ordem de 200%, como divulgou ontem o site de pesquisas Mercado Mineiro. Exame de plaquetas pode custar de R$ 7 a 21 na capital, enquanto a medição de triglicérides varia de R$ 7 a R$ 20, e o exame de colesterol total e frações está custando entre R$ 28 e R$ 56,50, variação de 101%. O levantamento foi feito entre os dias 16 e 17 deste mês junto a 12 laboratórios particulares de BH.

OS RISCOS

(Fatores que devem prejudicar as vendas)

- Falta de agilidade e cordialidade no atendimento 22%

- Aumento do preço dos produtos 9,3%

- Desemprego 17,8%

- Crise financeira/econômica 16%

- Aumento da inadimplência 9,1%

- Falta de confiança do consumidor 3,6%

Fonte: -BH


Palavras Chave Encontradas: Bruno Falci, Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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