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TV Terra Viva Online ( Notícias ) - SP - Brasil - 18-07-2018 - 15:23 -   Notícia original Link para notícia
Confiança do empresário de BH diminui no 2º trimestre

Confiança do empresário/BH - Os comerciantes belo-horizontinos se mostraram menos confiantes nos últimos meses. Após atingir a maior pontuação da série histórica no primeiro trimestre deste ano, a confiança do empresário da Capital recuou 5,3 pontos no segundo trimestre de 2018, registrando 55,6 pontos.

As informações são do Indicador de Confiança do Empresário, (ICE) divulgado ontem pela de Belo Horizonte (-BH). A queda acentuada na comparação com o trimestre anterior pode ser justificada, segundo o vice-presidente da -BH, Marcelo de Sousa e Silva, pelo impacto da paralisação nacional dos caminhoneiros, que gerou uma crise de abastecimento no País. Silva lembra que, apesar de um crescimento lento, a economia vinha apresentando uma melhora gradual com pontos positivos, como recuperação do emprego, disponibilidade de renda, inflação mantida em níveis aceitáveis e taxa de juros em condições favoráveis, o que manteve o indicador positivo nos últimos meses. "Os reflexos da greve foram muito negativos em toda a economia e demonstraram a fragilidade da nossa economia. Isso refletiu não só na percepção sobre o momento que foi vivido pelos empresários, como também nas expectativas para os próximos meses", explicou Silva. O Indicador de Condições Gerais apontou redução da percepção dos empresários em relação aos últimos seis meses e caiu 8,2 pontos, passando de 39 pontos no primeiro trimestre de 2018, para 30,8 pontos no segundo trimestre deste ano. O índice também vinha de uma sequência de crescimento que começou no terceiro trimestre de 2017 e permaneceu até o primeiro trimestre de 2018, reflexo da melhora nos indicadores econômicos. A percepção dos empresários de Belo Horizonte sobre as finanças de seu negócio nos últimos seis meses também apresentou queda e registrou 34,3 pontos, ficando 13,1 pontos abaixo do registrado no primeiro trimestre. Quanto ao cenário econômico do País, houve redução, atingindo a marca dos 27,2 pontos. O levantamento mostra ainda que empresas de todos os portes estão com a confiança abalada. As microempresas (aquelas com até nove empregados) são as menos esperançosas com o futuro da economia interna, com 52,2 pontos. Na sequência, aparecem as empresas de médio/grande porte (de 50 a 99 empregados) com 55,8 pontos e as pequenas (de 10 a 49 empregados) com 58,2 pontos. Expectativas - Apesar de também ter registrado queda, a expectativa geral dos empresários sobre o cenário econômico e as finanças da empresa para os próximos seis meses continua em níveis positivos. O indicador apresentou decréscimo, passando de 77,3 pontos no primeiro trimestre deste ano, para 74,1 pontos no segundo trimestre. Em relação às finanças de seu próprio negócio para os próximos seis meses, a expectativa dos empresários registrou leve melhora, passando de 76,3 pontos no primeiro trimestre, para 76,7 pontos no segundo. O indicador da perspectiva dos empresários sobre o cenário econômico brasileiro, também para os próximos seis meses, caiu 6,7 pontos em relação ao índice do último trimestre e chegou a 71,6 pontos no segundo trimestre deste ano. "É uma particularidade do empresário brasileiro, que geralmente acredita na melhora dos negócios e do ambiente interno. Estamos observando uma recuperação pouco positiva da economia, mas que reflete esse caminho. Além disso, o indicador mostra esperança nos novos governantes eleitos, que podem fazer mudanças necessárias para melhorar o ambiente de negócios no País", afirmou o vice-presidente da -BH.


Palavras Chave Encontradas: Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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