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O Globo Online (RJ) ( Boa Chance ) - RJ - Brasil - 08-07-2018 - 11:56 -   Notícia original Link para notícia
Novos formatos para se adequar à realidade

Redes se reinventam com lojas-contêineres em cidades do interior ou microfranquias de investimento reduzido


Novos formatos para se adequar a outros mercados e ao poder de investimento de possíveis candidatos. Este é o caminho encontrado pela empresas para tocar seus planos de expansão ainda em meio à crise econômica.


FOTOS DE REPRODUÇÃOMudanças. Modelo de container do Giraffas e, abaixo, da Halipar: as empresas investem no novo formato


As microfranquias, opção com investimento inicial de até R$ 90 mil, que surgiram como tendência no mercado, hoje são realidade para se adequar à ausência de pontos comerciais. Atualmente, mais de 600 empresas trabalham com este modelo mais enxuto, sendo que 70% operam exclusivamente neste formato.


- A microfranquia não tem relação com a estrutura física, mas sim com o valor do negócio. Hoje é uma opção para entrar em locais com menor fluxo, como supermercados, galerias, interior de lojas etc. Um forte público investidor são os jovens: na geração passada, eles saíam da faculdade com o sonho de fazer carreira em uma grande empresa. Hoje, o objetivo é empreender - diz Adriana Auriemo, diretora de Relacionamento, Microfranquias e Novos Formatos da ABF.


A Nutty Bavarian, rede que comercializa castanhas, lançou sua microfranquia com investimento inicial 45% mais baixo que o modelo tradicional. Para reduzir custos, o franqueado tem que estar à frente do negócio. Ou seja, não pode ter empregados. O investimento inicial é de R$ 60 mil.


LANCHE NA CAIXA


Também para conquistar novos pontos de venda, redes tradicionais de alimentação estão reinventando seus modelos: o contêiner é a aposta das empresas, pela rápida implantação da loja - por conta de sua estrutura modular - e a possibilidade de mudança de ponto sem ter que se desfazer do negócio.


A Giraffas inaugura sua primeira unidade desta modalidade este mês em Goiás. O contêiner é 20% mais barato que as lojas de rua: a partir de R$ 550 mil, contra R$ 700 mil da tradicional.


- O contêiner surgiu como estratégia de expansão para atender à nova situação do Brasil. Por conta da crise, não havia tendência de crescimento dos shoppings. E queríamos um modelo que pudesse avançar pelo interior do país - explica Eduardo Guerra, diretor de franquia.


O foco são postos de gasolina, e estradas e terrenos em cidades menores, tudo com o cardápio da loja tradicional.


- A vantagem é que conseguimos mudar a operação se o ponto não for bom. Ou até mudar de cidade - lembra.


A Halipar também aposta neste novo modelo para o crescimento das marcas Jin Jin, Griletto, Montana Grill e Croasonho. O contêiner pode ser feito por uma marca ou de forma partilhada e o investimento é a partir de R$ 350 mil. A expectativa da Halipar é inaugurar outras quatro operações até o final do ano.


- O contêiner também funciona como ponto de partida para o serviço de delivery - explica o CEO da holding, Ricardo José Alves.


O vice-presidente da ABF, André Friedheim, lembra que as empresas estão procurando alternativas para novos pontos comerciais e, para chegar a estes locais, têm de repensar o modelo de negócios:



- Mas sem perder o DNA da empresa - ressalva.


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