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Estado de Minas Online ( Feminino e Masculino ) - MG - Brasil - 24-06-2018 - 05:37 -   Notícia original Link para notícia
Arte Final - Falta de invocação leva marcas famosas ao esquecimento letal

A notícia de que o velho Xodó estaria com os dias contados, publicada no EM, movimentou as redes sociais nos últimos dias e levou à inevitável reflexão: a marca, criada há 55 anos e que se tornou referência em Belo Horizonte, incorporando-se ao cartão-postal da cidade, estaria no mesmo caminho de tantas outras famosas que sucumbiram no implacável mercado?
Primeiro, o grupo Bonsucesso, proprietário do prédio onde a lanchonete funciona, anunciou que pretendia vender o imóvel. Mas recentemente divulgaram em nova reportagem do EM que pretende, agora, negociar a marca junto, como forma de preservar o nome Xodó vivo no mercado pelo menos por mais um tempo.



Aberto desde 1962, o Xodó marcou gerações. Foi point da juventude belo-horizonte. Além de pioneira em sanduíches como hambúrgueres, o beirute ou sanduíche árabe, o local também ditou modas e influenciou decisivamente no comportamento de seus freqüentadores. Nos anos 90, depois de experimentar um processo de expansão, espalhando algumas filiais em vários pontos da cidade, o processo se inverteu e o Xodó acabou limitado ao endereço de origem. Agora, apesar dos inúmeros apelos e suspiros nostálgicos, o fim parece se aproximar a cada dia. 

INOVAÇÃO Mas, afinal, o que leva marcas tradicionais e famosas a desaparecem do mapa? Especialistas apontam diferentes fatores, inclusive relacionados a fenômenos naturais. Porém, a maioria converge em um ponto: a falta de invocação é fator preponderante para a falência da marca. Uma marca que para no tempo, não acompanha as novidades em seu segmento, está fadada ao fracasso. A inovação é determinante para a sustentabilidade e competitividade dos negócios. 

HISTÓRIA A literatura registra marcas saudosas que marcaram épocas, mas que desapareceram. Entre elas os gigantes da aviação Varig e Vasp, a gigante fotográfica Kodak, os Bancos Nacional, Bamerindus entre outros; a eletrônica Atare, as lojas de departamentos Inglesa Levy, Mesbla, Arapuã, a inglesa Blockbuser e tantas outras. 
Erro na comunicação falta de posicionamento - ou demora no reposicionamento - no mercado e, nos dias de hoje, constantes inovações são fatores que podem aniquilar uma marca.



Recentemente, o Xodó errou feio em uma campanha e foi duramente acusado de machismo e transfobia na comunicação de uma promoção de milk shakes. O anúncio diferenciava o preço entre homens e mulheres e ainda exigia documento para comprovação do gênero. Diante das críticas, a empresa recuou, pediu desculpas e alterou sua comunicação, mas ficou a mancha.



O motivo mais evidente no declínio do Xodó, no entanto, está na forte concorrência das redes multinacionais de fast-food como McDnald´s, King Burges, entre outras. A velocidade com que essas marcas se expandem asfixia seus concorrentes. E na proporção em que essas redes cresciam, a marca local se encolhia tal forma que nem mesmo a tradição e o carinho do povo mineiro são capazes de segurar.



A tradicional marca Xodó pode desaparecer do mercado, apesar dos apelos sentimentais nas redes sociais 



 


A notícia de que o velho Xodó estaria com os dias contados, publicada no EM, movimentou as redes sociais nos últimos dias e levou à inevitável reflexão: a marca, criada há 55 anos e que se tornou referência em Belo Horizonte, incorporando-se ao cartão-postal da cidade, estaria no mesmo caminho de tantas outras famosas que sucumbiram no implacável mercado?
Primeiro, o grupo Bonsucesso, proprietário do prédio onde a lanchonete funciona, anunciou que pretendia vender o imóvel. Mas recentemente divulgaram em nova reportagem do EM que pretende, agora, negociar a marca junto, como forma de preservar o nome Xodó vivo no mercado pelo menos por mais um tempo.



Aberto desde 1962, o Xodó marcou gerações. Foi point da juventude belo-horizonte. Além de pioneira em sanduíches como hambúrgueres, o beirute ou sanduíche árabe, o local também ditou modas e influenciou decisivamente no comportamento de seus freqüentadores. Nos anos 90, depois de experimentar um processo de expansão, espalhando algumas filiais em vários pontos da cidade, o processo se inverteu e o Xodó acabou limitado ao endereço de origem. Agora, apesar dos inúmeros apelos e suspiros nostálgicos, o fim parece se aproximar a cada dia. 

INOVAÇÃO Mas, afinal, o que leva marcas tradicionais e famosas a desaparecem do mapa? Especialistas apontam diferentes fatores, inclusive relacionados a fenômenos naturais. Porém, a maioria converge em um ponto: a falta de invocação é fator preponderante para a falência da marca. Uma marca que para no tempo, não acompanha as novidades em seu segmento, está fadada ao fracasso. A inovação é determinante para a sustentabilidade e competitividade dos negócios. 

HISTÓRIA A literatura registra marcas saudosas que marcaram épocas, mas que desapareceram. Entre elas os gigantes da aviação Varig e Vasp, a gigante fotográfica Kodak, os Bancos Nacional, Bamerindus entre outros; a eletrônica Atare, as lojas de departamentos Inglesa Levy, Mesbla, Arapuã, a inglesa Blockbuser e tantas outras. 
Erro na comunicação falta de posicionamento - ou demora no reposicionamento - no mercado e, nos dias de hoje, constantes inovações são fatores que podem aniquilar uma marca.



Recentemente, o Xodó errou feio em uma campanha e foi duramente acusado de machismo e transfobia na comunicação de uma promoção de milk shakes. O anúncio diferenciava o preço entre homens e mulheres e ainda exigia documento para comprovação do gênero. Diante das críticas, a empresa recuou, pediu desculpas e alterou sua comunicação, mas ficou a mancha.



O motivo mais evidente no declínio do Xodó, no entanto, está na forte concorrência das redes multinacionais de fast-food como McDnald´s, King Burges, entre outras. A velocidade com que essas marcas se expandem asfixia seus concorrentes. E na proporção em que essas redes cresciam, a marca local se encolhia tal forma que nem mesmo a tradição e o carinho do povo mineiro são capazes de segurar.


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