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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Negócios ) - MG - Brasil - 14-06-2018 - 10:13 -   Notícia original Link para notícia
Forno de Minas vai ampliar a produção em 40% até 2019

Empresa investe em obras de expansão na fábrica em Contagem


A Forno de Minas vai expandir em até 40% sua produção nos próximos 18 meses. O crescimento será possível por meio das obras de ampliação das áreas de produção e de armazenamento de sua fábrica, localizada em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com o diretor comercial, Vicente Camiloti, a planta vai ganhar um novo prédio dedicado à produção, além da expansão de sua câmara frigorífica. A expectativa da empresa é faturar R$ 440 milhões em 2018, o que significa um crescimento de 28% em relação ao ano passado.

Camiloti explica que as obras de ampliação começaram há pouco tempo e a expectativa é que as novas áreas estejam em pleno funcionamento até o fim de 2019. Ele não revela o valor investido na expansão, mas destaca que a construção de um novo prédio dentro da planta deve aumentar em até 40% a produção dos diferentes itens que compõem o portfólio da Forno de Minas.

Além disso, ele espera mais que triplicar a capacidade de armazenamento da câmara frigorífica. Atualmente a área tem 1.200 posições de armazenamento e a expectativa é que, com a expansão, elas cheguem a 4 mil. "Com essa ampliação da câmara frigorífica não precisaremos mais usar área de armazenamento de terceiros. Já a expansão da nossa capacidade produtiva reforçará nossa estratégia de exportação", destaca o diretor.


Bons resultados - O executivo afirma que, apesar das crises econômica e política, que vêm assolando o País nos últimos anos, a Forno de Minas tem mantido bons resultados. Nos primeiros quatro meses deste ano, a indústria registrou aumento de 39,86% no volume produzido em relação ao mesmo período no ano passado. A média da produtividade da capacidade instalada da fábrica ultrapassou 87% no período de janeiro a abril deste ano.

"Esse resultado é justificado pelos constantes lançamentos de produtos, pelo crescimento orgânico do varejo e também pelo avanço da marca em novas frentes de vendas, principalmente no setor de food service", afirma. De acordo com Camiloti, um dos produtos recentemente lançados que tem feito grande sucesso é a lasanha quatro queijos. Ele afirma que há outros itens previstos para este ano, mas não revela quais são.

A expectativa da empresa é encerrar 2018 com um crescimento no faturamento de, pelo menos, 28%, batendo a marca de R$ 440 milhões.



BBSucos estima crescimento de 10% no faturamento



Oferecer um produto inovador, capaz de atender o rigoroso mercado mineiro, era a obsessão da BBSucos, criada em 1997, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A indústria de sucos concentrados hoje é capaz de produzir 15 mil litros por mês, o que dá cerca de 500 mil copos (de 300 ml) prontos para o consumo, servidos mensalmente em cerca de 500 pontos de venda apenas na RMBH. A meta para o fim do ano é aumentar em 10% a produção e o faturamento na comparação com o ano passado, com foco ainda em Minas Gerais.

Segundo o sócio e gerente da fábrica, André Braga, tudo começou com uma franquia de sucos concentrados, mas a necessidade e o desejo de oferecer um produto com mais qualidade levou a empresa a buscar uma parceria com a Fundação Arthur Bernardes (Funarbe), que é a Fundação de Apoio à Universidade Federal de Viçosa (UFV), para a elaboração de um novo produto.

"Quando o produto nos foi entregue partimos para os testes de mercado e identificamos como nicho o mercado de fast food e hotéis em 2004. Tínhamos criado um produto inovador, que utilizava o extrato natural da fruta, adoçado com açúcar, com ótimo rendimento e que não exigia refrigeração mesmo depois de aberto. Desenvolvemos esse projeto e lançamos a marca My Fruit. Ao todo foram cinco anos de desenvolvimento, entre 2004 e 2009", relembra Braga.

A utilização do açúcar cristal inibe a necessidade do uso de conservantes e faz com que o produto possa ser guardado fora da geladeira mesmo depois de aberto. O objetivo é facilitar o armazenamento, já que o espaço para estoque é extremamente reduzido em boa parte dos estabelecimentos populares.

Atualmente o suco é apresentado em embalagens de cinco litros e um litro. A diluição é feita na base de um para dez, ou seja, cada litro do produto concentrado rende dez litros do suco pronto para o consumo. A embalagem menor foi uma sugestão dos atendentes das lanchonetes. Depois, a embalagem graduada foi sugestão de uma dona de casa que tinha dificuldade com a dosagem do concentrado.

"As empresas que existiam naquela época trabalhavam com embalagens muito grandes, de dez e 20 litros. Pensamos que se maioria dos trabalhadores desses estabelecimentos é formada por mulheres, deveríamos ter um tamanho e peso mais apropriados - uma embalagem de dez litros pesa mais de 12 quilos - então fomos pioneiros em tamanhos menores. Depois, essas mesmas atendentes começaram a nos requisitar uma embalagem que pudessem levar para casa e assim surgiu a garrafa de um litro e um novo nicho: os supermercados que distribuem o produto concentrado para o consumidor final", explica o cofundador da BBSucos.

Atualmente os 12 sabores (abacaxi, caju, goiaba, guaraná, laranja, limão, manga, maracujá, morango, pêssego, tangerina e uva) no tamanho um litro são encontrados na rede de atacarejo Villefort. O processo de produção, realizado por 12 colaboradores, é garantido por fornecedores nacionais de polpa concentrada que são destinadas a diversos fins industriais que vão da indústria farmacêutica à produção de sucos.

Atuação - Além do mercado mineiro, a empresa está representada no Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo. Do outro lado, os planos de internacionalização já estão em andamento. A BBSucos participa do Programa de Qualificação para Exportação (Peiex), que qualifica empresas para seminários, rodadas com tradings e missões internacionais, promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil).

"O processo de internacionalização é lento porque como trabalhamos com alimentos, existe uma legislação específica em cada país que exige uma série de certificações e adaptações. Em dois anos esperamos fazer nossas primeiras vendas internacionais", afirma o gerente da fábrica da BBSucos.



Empresa tem capacidade instalada de 15 mil litros de concentrados por mês/Alisson J. Silva




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