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Portal Exame ( Mercado ) - SP - Brasil - 07-06-2018 - 15:12 -   Notícia original Link para notícia
Com a crise, o Brasil voltou a ser de novo o país da muamba

A crise, a carga tributária e o frágil controle nas fronteiras colocou a ilegalidade de novo em alta e o pior - batendo recorde


Às vésperas de uma copa do mundo, como a que começa em 14 de junho na Rússia, a paixão do brasileiro por futebol multiplica as vendas de camisas da seleção. Nessa época, a procura pelo uniforme canarinho é 20 vezes superior ao normal, de acordo com a Nike, marca fornecedora da Confederação Brasileira de Futebol (a empresa não divulga a quantidade). Até aí, é uma ótima notícia para a Nike e para os varejistas ansiosos por faturar com a ótima fase do time treinado por Tite. Mas uma importante parcela da torcida brasileira deve apelar para cópias piratas de origem duvidosa, agravando assim um problema conhecido no país: o da ilegalidade. Só um terço dos uniformes de craques como o polivalente Neymar e o atacante Gabriel Jesus vendidos por aí é, de fato, original. De acordo com a Ápice, a associação brasileira de fabricantes de artigos esportivos, a presença de muambas desse tipo atravanca os investimentos do setor, empacados em 1,2 bilhão de reais ao ano. "Poderíamos aportar até 35% mais no Brasil", diz Marina Carvalho, diretora da Ápice.



Rua 25 de Março, em São Paulo: o comércio ilegal cresceu na crise (Paulo Pinto/Fotos Públicas)


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