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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 07-06-2018 - 11:04 -   Notícia original Link para notícia
Produção das montadoras cai até 80 mil unidades com greve dos caminhoneiros

São Paulo - As montadoras deixaram de produzir entre 70 mil e 80 mil veículos em maio por causa da paralisação dos caminhoneiros, estima a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). "O impacto da greve foi forte", disse o presidente da Anfavea, Antonio Megale, em coletiva de imprensa.

No mês, o setor produziu 212,3 mil unidades, 53,8 mil a menos do que em abril e 38,4 mil abaixo do número de maio do ano passado. Sem a paralisação, portanto, segundo a estimativa das montadoras, a indústria teria apresentado crescimento tanto na comparação com abril quanto em relação a maio de 2017.

Segundo Megale, "grande parte" da produção perdida por causa da paralisação deve ser recuperada em dois ou três meses pelas montadoras, caso haja demanda do mercado. "Temos condições", falou o executivo, que demonstrou confiança de que o setor termine o ano com mais de 3 milhões de unidades produzidas.

De acordo com o presidente da Anfavea, as projeções da associação para o setor em 2018 deverão ser revisadas na coletiva de imprensa do mês que vem. É o tempo necessário para as empresas avaliarem o impacto exato da greve nos resultados do ano.

Megale, no entanto, disse que, nas exportações, os contratos não foram cancelados. Apenas houve atraso no embarque de veículos. O que preocupa mais, ele considerou, é o mercado interno. "Algumas pessoas deixaram de comprar naquele momento da greve e, talvez, por uma questão de confiança e preocupação com o futuro, podem adiar a compra por alguns meses ou mais tempo, aí podemos ter uma perda", apontou.

De qualquer forma, o executivo afirmou que os primeiros dias de junho mostram uma tendência de normalização do mercado. Segundo ele, foram 10 mil unidades vendidas na terça-feira e 9,5 mil unidades vendidas na segunda-feira, números próximos da média diária do ano. "Junho será um mês de gradual volta à normalidade", declarou.


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