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Super Notícia ( Notícias ) - MG - Brasil - 23-05-2018 - 03:00 -   Notícia original Link para notícia
Meu dinheiro - Cuidado ao usar

A falta de planejamento e o descontrole financeiro podem trazer consequências negativas para a vida financeira de uma família. Isso ocorre em virtude da adoção de hábitos financeiros ruins. Um deles é acreditar que o cartão de crédito é uma ampliação da renda familiar. Em outras palavras, para essas pessoas o limite do cartão possibilita a aquisição de mais produtos ou serviços. E é exatamente isso que está acontecendo em muitas famílias brasileiras.

Prova disso são os dados levantados por uma pesquisa realizada em Belo Horizonte pela de Belo Horizonte (-MG). A pesquisa mostrou que 41,9% dos consumidores da capital mineira sempre ou quase sempre extrapolam o valor máximo de compras do cartão de crédito antes do fim do mês.

Entre os entrevistados, 32,5% afirmam que raramente ou nunca gastam acima do limite do cartão de crédito. Ao todo, 18,8% responderam que nunca ultrapassam esse limite mensalmente. O levantamento apontou também que 86,6% dos consumidores possuem cartão de crédito ou de débito.

Questionados sobre a frequência de utilização do cartão, 68,1% dos entrevistados afirmaram usar sempre ou quase sempre.

O problema acontece quando os dois dados se misturam: Usar sempre o cartão e extrapolar o valor máximo de compras. Muitos consumidores têm feito do cartão de crédito uma extensão da renda. Há uma preferência do pagamento com cartão de crédito especialmente para compras de bens de maior valor agregado.

Infelizmente, o consumidor avalia somente se o valor da parcela irá caber em seu bolso, não observando os demais compromissos financeiros já assumidos. O cartão acaba aumentando também as compras por impulso.

A consequência é uma fatura além das possibilidades de pagamento. A única saída então é efetuar um pagamento de um valor menor do que o total da fatura. Entra-se, então, no crédito rotativo. O saldo devedor então sofrerá ação de juros.

E o problema é que os juros cobrados pelos bancos e administradoras não param de subir. A taxa de juros do cartão de crédito rotativo para o chamado cliente regular subiu de 239,1% em fevereiro deste ano para 243,5% em março, alta de 4,4 pontos percentuais de acordo com o Banco Central (BC).

O rotativo é a linha de crédito pré-aprovada no cartão e inclui também saques feitos na função crédito do meio de pagamento. Com as mudanças em vigor desde abril de 2017, no caso de inadimplência do cliente, o banco deverá parcelar o saldo devedor ou oferecer outra forma para quitar a dívida em condições mais vantajosas dentro de 30 dias, prazo limite para essa linha agora. Mesmo sendo alternativas mais vantajosas, as taxas de juros ainda são bem altas.

Taxas de juros nesses patamares são capazes de transformar uma pequena dívida em uma dívida enorme em um curto espaço de tempo. É como uma bola de neve ladeira abaixo.

A melhor saída é respeitar um aviso que deveria estar impresso em todos os cartões: seu bolso adverte, use o cartão de crédito com moderação.

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