Leitura de notícia
SEGS ( Últimas Notícias ) - SP - Brasil - 14-05-2018 - 17:40 -   Notícia original Link para notícia
Número de dívidas dos consumidores da capital cai em abril

Empresas continuam endividadas e inadimplentes, mas em percentual cada vez menor

A redução da taxa de juros e da inflação têm levado os belo-horizontinos a ficarem menos endividados. De acordo com Indicador de Dívidas em Atraso da de Belo Horizonte (/BH), em abril deste ano, o número de dívidas registrou queda de 4,80% na comparação com o mesmo mês de 2017. "A melhora dos indicadores econômicos, possibilitou que parte da população regularizasse suas pendências e quitasse algumas contas atrasadas, reduzindo assim o número de débitos", afirma , presidente da /BH. Já na variação mensal (Abr.18/Mar.18), houve um crescimento de 1,49%.

Na análise por faixa etária, a maioria das dívidas registradas ocorreu entre as pessoas de 65 a 94 anos (5,71%). "As pessoas nesta faixa etária são as responsáveis financeiramente pelas famílias, sentindo mais no bolso os reflexos do aumento do custo de vida. Muitos, inclusive, vivem apenas com a renda da aposentadoria", esclarece Falci. Já na abertura da pesquisa por gênero do devedor, a queda no número de dívidas foi maior entre os homens (-5,55%), enquanto a redução dos débitos entre as mulheres foi de -5,42%.

Inadimplência cresce na variação mensal

Em abril, na comparação com o mês anterior (Abr.18/Mar.18) houve um aumento de 2,69% no número de pessoas endividadas. A alta na inadimplência nesta base de comparação pode ser justificada pelo leve aumento da inflação do período de 0,13 pontos percentuais (IPCA Abr.18 em 0,22% e Mar.18 em 0,09%-IBGE). "Com a elevação do custo de vida, devido à inflação, sobra menos recursos para a quitação dos débitos", explica o presidente da /BH. Na variação anual (Abr.18/Abr.17) foi registrada queda de -0,11%.

A maioria dos consumidores, que ainda estão inadimplentes, são os com idade entre 40 e 84 anos ( 8,71%). Enquanto entre as pessoas mais jovens, com idade entre 18 e 24 anos, ocorreu um decréscimo de -24,46%. Podemos justificar esse decréscimo pela entrada tardia dos jovens no mercado de trabalho e pela dependência financeira. A análise segmentada por gênero mostra que a inadimplência entre as mulheres (-0,37%), mesmo apresentando decréscimo, está em menor intensidade de queda, do que em relação aos homens (-1,40%).

Ritmo de crescimento do número de dívidas das empresas desacelera em abril

O indicador de dívidas de pessoas jurídicas em atraso junto ao SPC da /BH apresentou em abril, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, uma alta de 4,69%. Na variação mensal (Abr.18/Mar.18), foi verificado um aumento no número de dívidas de 1,15%. Embora tenha apresentado aumento nas duas bases de comparação, o indicador vem crescendo em ritmo mais lento em relação a 2017 e 2016. "A economia do País vem se recuperando de forma gradual, assim como as empresas, que, aos poucos, vão conseguindo organizar suas finanças, aumentar sua capacidade de pagamento e reduzir o número de débitos em atraso. Essa recuperação só está sendo possível devido à melhora do cenário econômico", comenta o presidente da /BH. O número médio de dívidas de pessoas jurídicas em abril de 2018 foi de 2,0 por empresa. No mesmo período do ano anterior, era de 2,04 por CNPJ.

Empresas da capital ainda estão inadimplentes

Em abril de 2018 houve crescimento de 6,80% no número de pessoas jurídicas inadimplentes, na comparação com o mesmo mês de 2017. Na base de comparação mensal (Abr.18/Mar.18), houve um crescimento de 1,86% no número de pessoas jurídicas inadimplentes em Belo Horizonte. O indicador vem apresentando decréscimo em relação a 2017 (8,94%). "A economia já dá sinais de melhora consistentes. Alguns setores retomaram as vendas e as taxas de juros cederam, tornando a renegociação de dívidas menos onerosa", explica Falci.

O setor de serviços permanece sendo o com a maior quantidade de empresas devedoras. Na comparação anual (Abr.18/Abr.17), esse segmento registrou alta de 8,64%. Os demais segmentos comportaram-se da seguinte forma: comércio ( 5,41%); indústria ( 4,31%) e outros ( 3,21%). Apenas o segmento da agricultura registrou queda na inadimplência de 2,17%.

Baixe os gráficos e comparativos da pesquisa em: http://goo.gl/o2m8j7

Metodologia - Os indicadores de inadimplência apresentados nesse material contêm todas as informações disponíveis nas bases de dados a que o SPC Brasil e a /BH têm acesso.


Palavras Chave Encontradas: Bruno Falci, Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
O conteúdo acima foi reproduzido conforme o original, com informações e opiniões de responsabilidade da fonte (veículo especificado acima).
© Copyright. Interclip - Monitoramento de Notícias. Todos os direitos reservados, 2013.