Levantamento realizado pela mostra que em março houve queda de 7,64% no número de dívidas dos consumidores. Inadimplência também recuou Pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela de Belo Horizonte (-BH) revela que os consumidores da capital mineira estão menos endividados. Segundo o levantamento, houve uma queda de 7,64% no número de dívidas em atraso em março - se comparado com o mesmo mês do ano anterior.
No comparativo entre fevereiro e março, a queda foi de 0,99%. De acordo com o órgão, os números podem ser explicados pela redução da inflação, das taxas de juros e do desemprego, aliado ao crescimento da renda mensal dos belo-horizontinos.
A maior parte das dívidas (3,92%) foi contraía por pessoas acima de 65 anos, faixa etária em que estão as pessoas responsáveis financeiramente pelas famílias e os aposentados. Além disso, essas pessoas sofrem mais com a alta dos preços de remédios, plano de saúde e alimentos.
O levantamento mostra ainda que no mês passado houve uma queda de 2,83% no número de pessoas físicas inadimplentes, no comparativo com março de 2017. Levando-se em conta o mês de fevereiro, a redução de endividados foi de 0,24%.
Entre os jovens entre 18 anos e 24 anos, a queda chegou a 28,35%. Nessa faixa etária estão os menos endividados de Belo Horizonte. O índice pode ser explicado pela entrada tardia dos jovens no mercado de trabalho.
Pessoas jurídicas O Indicador de Dívidas em Atraso de Pessoas Jurídicas do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) também registrou uma queda de 0,28% em março, na comparação com o mês anterior. Trata-se do primeiro recuo dos últimos cinco anos. No entanto, a variação anual apresentou crescimento de 4,31%.
O número médio de dívidas de pessoas jurídicas em março foi de 2,01% por CNPJ. Em 2017, o indicador era de 2,04%. Já o número de pessoas jurídicas inadimplentes apresentou queda de 0,38% em março deste ano, no comparativo com o mês anterior. Na comparação com março do ano passado, houve crescimento de 5,86% no número de pessoas jurídicas inadimplentes.
O setor que agrega a maior quantidade de devedores registrados em março foi o de serviços, com 7,88% - em razão de dificuldade para arcar com a manutenção do negócio, como fornecedores e funcionários. Os demais foram o comércio (5,28%) e indústria (3,90%).
Palavras Chave Encontradas: Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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