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Estado de Minas Online ( Política ) - MG - Brasil - 10-04-2018 - 09:24 -   Notícia original Link para notícia
Ligado nas eleições

Dança na Assembleia
Nove parlamentares da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) trocaram de legenda. A dança das cadeiras se deveu ao encerramento do prazo de filiação partidária, à meia-noite de sexta-feira. O partido que mais cresceu em representação foi o Podemos, que não contava com nenhum integrante na ALMG e agora tem três parlamentares. Dirceu Ribeiro (ex-PHS), Neilando Pimenta (ex-PP) e Rosângela Reis (ex-Pros) migraram para a legenda. Já o PDT foi o partido que mais perdeu parlamentares, Elismar Prado, que foi para o Pros, e Sargento Rodrigues, que migrou para o PTB. Já Fábio Cherém (ex-PSD) entrou para o partido, que agora conta com quatro deputados. Também trocaram de partido Arlete Magalhães (do PV para o PSDC), Lafayette Andrada (do PSD para o PRB) e Léo Portela (do PRB para o PR).

Com ou sem Dilma
Os planos do PCdoB de lançar a candidatura da deputada federal Jô Moraes ao Senado não foram alterados pelo anúncio da provável candidatura da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) para o mesmo cargo. Na sexta-feira, a petista esteve em Belo Horizonte para transferir o título de eleitor para a capital, o que garante o direito a disputar as eleições em Minas Gerais. "Essa é uma decisão do PCdoB, independentemente de haver outros candidatos na chapa", assegura Jô Moraes. A parlamentar ressalta que a legenda pode apoiar um candidato a governador e não necessariamente integrar a chapa. "Ninguém sabe o que acontecerá no dia da eleição. Aliás, nem no país. Ninguém deve precipitar análises e decisões" (Isabella Souto)

Governadores afastados
O prazo final para os ocupantes de cargo público que vão disputar as eleições de 2018 deixarem a função terminou no último sábado. Entre os governadores, seis deixaram o comando dos seus estados: Confúcio Moura (MDB), de Rondônia; Jackson Barreto (MDB), de Sergipe; Marconi Perillo (PSDB), de Goiás; Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo; Beto Richa (PSDB), do Paraná; e Raimundo Colombo (PSD), de Santa Catarina. O afastamento pode ou não ser necessário, dependendo do cargo ocupado e do que está em disputa. Governadores que disputarão a reeleição, por exemplo, caso do governador de Minas, Fernando Pimentel, não precisam se afastar do cargo.

Prazos eleitorais
Quem quiser ficar em dia com a Justiça Eleitoral e votar nas eleições de outubro tem de ficar atento. Falta um mês para encerrar o prazo para tirar o título, transferir o domicílio ou a seção eleitoral. Dia 9 de maio é também o limite para eleitores fazerem o cadastramento biométrico. A coleta de biometria é obrigatória para os municípios de Betim, Contagem, Uberaba e Uberlândia. Nos demais municípios, incluindo Belo Horizonte, o uso da biometria é opcional. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral, Minas tem pouco mais de 4 milhões de eleitores adeptos ao sistema biométrico, o que representa 26%.

De olho na vaga
O ex-secretário de Gestão Metropolitana e Saúde de Minas, Alexandre da Silveira (foto) já tinha um pré-acordo para se filiar ao PPS e assumir a presidência da legenda, mas ficou no PSD. A decisão é mais um efeito da pré-candidatura do senador Antonio Anastasia ao governo de Minas. "Como fundador do partido e alguém que tem uma ligação forte com o ex-ministro Gilberto Kassab, minha presença cristaliza o PSD no nosso campo (do Anastasia)", disse. Alexandre da Silveira talvez seja o maior interessado na eleição de Anastasia. É que, sendo suplente dele no Senado, assume a cadeira, caso o tucano volte ao Palácio da Liberdade. (Juliana Cipriani)

Cidadão empolgado
Alexandre da Silveira admite ser o mais empolgado com a candidatura Anastasia, mas nega que o motivo seja a possibilidade de ficar com a vaga do tucano no Senado. "Não fui convidado para suplente sem ter votos, como a maioria dos outros, eu tinha a reeleição garantida quando aceitei compor a chapa. Então, a eleição do Anastasia me empolga muito mais como cidadão do que como suplente", disse. (JC)

Missão
O PPS de Minas Gerais marcou a eleição da Executiva neste sábado, no auditório da . O atual presidente estadual Raimundo Benoni deve continuar à frente do partido. Para o recém-filiado ilustre, o ex-governador Alberto Pinto Coelho (foto), deve ser dada a missão de compor chapa com a candidatura que o PPS escolher se aliar. Ex-dirigente do PP, Pinto Coelho é considerado nome forte para concorrer a vice-governador ou senador. (JC)


Palavras Chave Encontradas: CDL
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