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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Negócios ) - MG - Brasil - 29-03-2018 - 09:54 -   Notícia original Link para notícia
Giraffas abre restaurante na rodoviária da Capital; rede já soma 15 no Estado

A rede de restaurante Giraffas, que abrange as marcas Giraffas e Tostex, líder em pratos rápidos no País, acaba de inaugurar sua primeira unidade no Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro, na região central da Capital. O fast food é o terceiro da rede em Belo Horizonte e contará com 73 metros quadrados de área de atendimento, gerando 21 empregos, entre atendentes e gerentes. Com esta inauguração, a Giraffas completa 15 lojas em Minas.

De acordo com o diretor de Expansão e Implantação do Grupo Giraffas, Eduardo Guerra, a franquia, presente em 161 cidades brasileiras, trabalha com ótimas oportunidades no Estado e, diante da atual demanda, desde o ano passado firmaram parceria comercial focada a atender a região. "O mercado da capital mineira e arredores tem chamado muito a nossa atenção, tanto pelo número de habitantes, quanto pelo potencial de crescimento para a expansão da rede", destaca o diretor.

O diretor de Gestão do Grupo, Claúdio Miccieli, esclarece que a posição da marca em Minas, um dos três maiores do País, não é condizente com o potencial a ser explorado. "Por isso, nossos planos de expansão para a região de Belo Horizonte e para o Estado estão sendo revistos para maior, mas ainda não posso adiantar os novos números", completa.

Na opinião de Miccieli, o cenário econômico instigou as empresas a adaptar seus modelos de expansão para a manutenção do crescimento. E o grupo Giraffas, por conta de sua expertise de 36 anos no ramo de alimentação e franquias, manteve a atratividade de novos investidores. "O ritmo de inaugurações se manteve e o Giraffas terminou 2017 com saldo positivo de abertura de 24 lojas e faturamento de R$ 670 milhões", completa.

Para 2018, a expectativa é faturar R$ 720 milhões. "Já temos a previsão de 28 unidades que serão abertas neste ano - com algumas os contratos acabaram de ser firmados e outras já estão em reforma para a abertura. Portanto, certamente, ultrapassaremos o número de lojas abertas em 2017 no País", antecipa Guerra. Segundo ele, somadas as verbas de marketing e de implantação, o investimento deve chegar a R$ 50 milhões este ano.

Em 2017, a marca contabilizou mais de 30 milhões de refeições no Brasil. Os pratos corresponderam a cerca de R$ 21 milhões e os sanduíches a R$ 7 milhões. A rede atendeu mais de 26 milhões de clientes no ano passado, com mais de 50 opções de refeições e 20 de sanduíches a um tíquete médio de R$ 25,50.

Impacto da crise - Ainda que o Giraffas tenha terminado o ano de 2017 com saldo positivo de abertura de lojas, o diretor de Gestão prefere fazer previsões 'cautelosamente otimistas' para 2018. Miccieli revela que a recente crise do País foi a maior de todas que o Giraffas enfrentou em pouco mais de 35 anos de existência. "Já enfrentamos recessões, hiperinflação, falta de produtos, mas esta foi, de fato, a pior. Uma recessão inédita em sua extensão e profundidade e um brutal desemprego, que literalmente tirou nossos clientes dos restaurantes. Até porque não existe melhor custo-benefício para o trabalhador urbano fazer as suas refeições", conta, acrescentando que, felizmente, a recessão está ficando para trás, embora a recuperação do emprego formal ainda esteja lenta, o que não permite projetar um crescimento muito expressivo. "Estamos posicionados para aproveitar qualquer oportunidade e projetamos crescimento da ordem 8% para o exercício. Este número poderá ser mais expressivo caso a recuperação dos empregos formais e da renda das famílias aconteça acima das previsões atuais do Banco Central.", explica Miccieli. Segundo ele, o cenário econômico forçou as empresas a adaptarem seus modelos de expansão para a manutenção do crescimento.

O Giraffas é a maior rede de fast food de capital 100% nacional. Emprega mais de 10 mil pessoas e possui mais de 410 restaurantes espalhados em todo o Brasil. Foi fundado na capital federal em 1981 por Carlos Guerra, na época estudante de engenharia elétrica da Universidade de Brasília. Ele tinha apenas 20 anos e, em sociedade com um colega de estudos, abriu a primeira lanchonete. Uma década depois, já era dono de uma rede com mais de 10 lojas e adotou o sistema de franquias.

Novas estratégias - A empresa aposta em reestruturação para manter a competitividade da marca nos próximos anos, começando com o trabalho de revisão do layout dos restaurantes, para deixá-los mais compactos e funcionais. Segundo Guerra, essa intervenção levou a uma queda de 15% no custo de implantação devido à melhoria da utilização de espaço e equipamentos. "Além disso, estamos sempre negociando com as principais redes de shopping centers do País para garantir aos investidores melhores preços em compra e aluguel de pontos comerciais", comenta.

Em plena fase de implantação de novos modelos de restaurantes e novas linhas de expansão, Guerra revela que uma das principais estratégias para este e os próximos anos é a expansão da rede em aeroportos e rodoviárias de todo o território nacional. Segundo ele, nesses espaços, o faturamento chega a ser duas vezes maior se comparado às lojas da rede de restaurantes em shoppings, pois o tíquete médio dos consumidores é 40% superior. "Além de gerar maior visibilidade à marca, há um grande fluxo de pessoas, com uma significativa comunidade aeroportuária e concentração de renda, tornando a demanda de consumo elevada", completa. A rede já tem 10 lojas em aeroportos e pretende expandir nos próximos meses.


Em 2017, marca contabilizou mais de 30 milhões de refeições no Brasil/


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