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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Finanças ) - MG - Brasil - 24-03-2018 - 11:08 -   Notícia original Link para notícia
Cotação do dólar é impulsionada por exterior

São Paulo - O cenário internacional manteve-se como principal referência para o mercado de câmbio na sexta-feira e o dólar encerrou a semana no patamar acima dos R$ 3,31, atingindo seu maior valor no ano. Dois fatores domésticos acabaram por reforçar a cautela dos investidores: o desconforto com os desdobramentos jurídicos no caso da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a proximidade do feriado de Páscoa, que encurtará a semana de negócios no Brasil.

Depois de ter oscilado em baixa na maior parte da sessão de negócios, o dólar à vista consolidou viés de alta à tarde e terminou o dia cotado a R$ 3,3164, com avanço de 0,24% no dia e de 1,17% na semana. Os negócios na sessão de ontem somaram US$ 1,3 bilhão. No mercado futuro, a cotação do dólar para abril oscilava perto da estabilidade às 17h28, em baixa de 0,06%, aos R$ 3,3150.

Mais uma vez, o temor de uma guerra comercial entre Estados Unidos e China incentivou uma postura cautelosa por parte dos investidores, que se refletiu em quedas expressivas das bolsas asiáticas.

Apesar da maior cautela, o dólar teve um dia de baixa ante a maioria das moedas, depois das fortes altas da véspera. Além dos ajustes, contribuiu para a queda a forte valorização do petróleo no mercado internacional.

Bovespa - A bolsa operou colada no exterior e refletiu, inclusive, a volatilidade que tem sido frequentemente registrada pelos principais índices do mercado acionário em Nova York, a despeito do noticiário positivo para a economia doméstica. Após tocar por vezes os territórios negativo e positivo, o Ibovespa perdeu força ao final da sessão de negócios e encerrou em baixa de 0,46%, aos 84.377,19 pontos. Na semana, a desvalorização é de 0,60%.

Entre as blue chips, os papéis da Petrobras ganharam 0,34% (ON) e 0,14% (PN), leve alta diante da valorização em torno de 2,5% dos contados futuros de petróleo no exterior. Vale ON não teve forças para resistir às quedas tanto do minério de ferro e de mineradoras correlatas e acabou fechando em baixa de 0,79%. Já no bloco financeiro, que tem peso de mais de 25% na carteira teórica, Itaú Unibanco PN avançou 0,48% e Bradesco PN, 0,68%. Na contramão, Banco do Brasil ON perdeu 0,55% e as units do Santander caíram 0,62%.


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