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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 22-03-2018 - 00:00 -   Notícia original Link para notícia
Entidades comemoram decisão do BC

Para o presidente da de Belo Horizonte (/BH), , a taxa deve permanecer nesse nível, pelo menos, até o primeiro semestre de 2019. "Para os setores de comércio e serviços, a continuidade da queda na taxa de juros é um fator primordial para fomentar o crédito, além de impulsionar a atividade econômica e contribuir para a consolidação gradual do crescimento da economia", disse, em nota.

Ele lembra que, com a queda da taxa de juros, o custo para obtenção de crédito fica mais barato e a produção e o consumo são estimulados. Além disso, a renegociação dos débitos também se torna menos onerosa, o que favorece a redução da inadimplência. "Quanto mais baixas forem as taxas de juros, melhor para a economia. Os consumidores ampliam as compras, as empresas produzem mais e investem em sua capacidade produtiva", afirma.

A Câmara /BH considera que as decisões tomadas ao longo do ano de 2017 e no início de 2018 pelo Banco Central, para desacelerar o aumento da inflação e reduzir os juros têm sido assertivas. A expectativa para 2018 é de que a economia aumente o ritmo de crescimento, com expansão do Produto Interno Bruto (PIB), que já encerrou 2017 com saldo positivo, e avanço nas vendas do varejo.

Porém, somente a queda dos juros não é suficiente para o País consolidar sua recuperação.  "É necessário que o governo federal siga aprovando as reformas e tomando medidas que são essenciais para a sustentabilidade do País e proporcionem o aumento dos investimentos produtivos, que são responsáveis pela geração de emprego e renda. Além disso, esperamos que o cenário político e as incertezas políticas, devido às eleições, não influenciem negativamente o crescimento da economia do Brasil.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado Junior, considerou a decisão acertada. "Os principais indicadores de atividade econômica do início de ano não foram positivos, ao mesmo tempo em que a inflação permanecerá contida e abaixo da meta" afirmou, em nota.

"Retornando aos fatores de risco, não podemos desconsiderar as enormes dificuldades conjunturais com as quais convivemos. A corrida eleitoral está prestes a começar, cercada de incertezas", disse.

No âmbito internacional, Machado Junior lembra que o País enfrenta medidas protecionistas de um dos principais parceiros comerciais da indústria siderúrgica. O governo americano impôs a sobretaxação de importações de produtos de aço e alumínio, temporariamente suspensas, mas ainda dependentes de negociações. "Ainda que o Brasil consiga negociar a isenção definitiva das sobretaxas, são inegáveis os efeitos danosos que a postura do governo americano é capaz de gerar no comércio global", afirmou.

O presidente da entidade afirmou esperar que esse momento de taxa Selic em nível historicamente baixo, possa resultar na redução das taxas de juros nas operações de crédito. "Empresários e consumidores não usufruem da queda da Selic, pois o spread que nos é cobrado continua em níveis predatórios, sufocando os setores produtivos e inibindo os investimentos, principalmente da indústria", concluiu.



Palavras Chave Encontradas: Bruno Falci, Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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