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O Globo Online (RJ) ( Economia ) - RJ - Brasil - 21-03-2018 - 11:03 -   Notícia original Link para notícia
Google investirá US$ 300 milhões contra 'fake news'

Companhia terá modelo de assinatura com empresas de mídia e vai privilegiar conteúdo confiável em buscas


-NOVA YORK- A Google anunciou, ontem, em Nova York, que vai investir US$ 300 milhões nos próximos três anos em produtos e parcerias para ajudar empresas de mídia e em iniciativas para combater o avanço de fake news. O projeto ganhou o nome de Google News Initiative. Entre as medidas, a companhia afirma que ajustou os algoritmos da sua ferramenta de busca e do YouTube para que sejam privilegiados os conteúdos de fontes confiáveis.



EVA HAMBACH/AFP/ARQUIVONova frente. Google lançará programa de pesquisa e tratará de 'fact-checking'


Outro lançamento é um modelo de assinatura que será oferecido aos veículos de mídia que têm paywall, em uma tentativa de ajudá-los a aumentar suas receitas digitais. A ideia é facilitar o processo de cadastro, a ser feito em poucos cliques: o internauta poderá usar os dados e o cartão de crédito já cadastrados na sua conta da Google.


Além disso, os conteúdos do veículo do qual é assinante serão mostrados com destaque na busca quando o usuário procurar algo no Google, se ele estiver logado. Em troca, a empresa ficará com um percentual das assinaturas.


- Se os nossos parceiros não crescem, nós não crescemos - disse Philipp Schindler, vicepresidente sênior do Google.


EDUCAÇÃO DIGITAL DE JOVENS


Outra parceria será na entrega de dados que indicarão quando um usuário está mais propenso a se tornar um assinante do veículo, de acordo com a sua navegação pelo site.


Em meio ao mais recente escândalo do Facebook, e também alvo de críticas e acusações de ter ajudado a espalhar notícias falsas nos últimos anos, a Google se esforça para aumentar sua credibilidade. Através do Google.org, a empresa se comprometeu a investir US$ 10 milhões na educação digital de jovens leitores, ensinando-os a identificar fake


news, por meio de aulas e vídeos. A companhia também anunciou que vai lançar um programa de pesquisa com Harvard, o "Laboratório de Desinformação". Uma de suas novas frentes será o fact-checking de notícias sobre saúde, em uma parceria com centros de pesquisas médicas.


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