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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Negócios ) - MG - Brasil - 24-02-2018 - 10:27 -   Notícia original Link para notícia
Samba Hotéis investe R$ 1,3 mi na reforma do Wimbledon

A administradora Samba Hotéis, sediada no bairro Cidade Jardim, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, prepara um 2018 de intenso crescimento. À frente de oito hotéis espalhados pelos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo, a rede pretende chegar a 13 unidades abertas até o fim do ano. O primeiro passo para o cumprimento da meta acaba de ser dado, com a inauguração da primeira unidade em Belo Horizonte, no hipercentro da Capital. O hotel dedicado ao público corporativo - batizado Samba BH Centro -, passou por um retrofit no valor de R$ 1,3 milhão e teve mobiliário, piso e pintura trocados. Até agora, o hotel gerou 27 empregos diretos e deve chegar a 35 nos próximos meses. O restaurante deve começar a receber o público externo a partir de abril.

De acordo com o CEO da Samba Hotéis, Guilherme Castro, a unidade, que abrigava o antigo Hotel Wimbledon, passou cerca de três anos fechada. A parceria que permitiu o embandeiramento do empreendimento é vista como uma oportunidade ímpar na cidade. "Trabalhamos para criar um hotel, apesar de econômico, moderno. Abrimos em 1º de fevereiro e a experiência do Carnaval já foi excelente. A localização, na avenida Afonso Pena, é estratégica tanto para quem vem a negócios como para o turista de lazer. Além disso, os dois salões para 120 pessoas estão prontos para receber eventos que perderam espaço com o fechamento do Minascentro", explica Castro.

Além da Capital, em Minas Gerais a marca está presente em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); em Sacramento, no Alto Paranaíba; e Itabirito, na região Central. Para 2018, Belo Horizonte vai ganhar mais uma unidade. Fora do Estado, estão previstas aberturas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro e outras duas na região Nordeste. As localidades não foram divulgadas porque ainda estão em negociação. Cidades mineiras secundárias e terciárias fazem parte do plano de médio prazo da empresa, especialmente no Norte de Minas, Triângulo e Sul de Minas.

O esforço da empresa, porém, não se resume ao Brasil. Em maio, será a vez da capital libanesa - Beirute - receber a primeira unidade administrada pela Samba no exterior, com a marca Bossa Nova. "O Brasil tem mais ligação com o Líbano do que parece. É um projeto de dois anos que nasceu por conta de alguns parceiros antigos. Estamos fazendo tudo com muito cuidado. O empreendimento fica em uma área jovem e bem estruturada da cidade, como o bairro Belvedere, aqui em Belo Horizonte, por exemplo. Acreditamos que esse seja um bom começo para a empresa no exterior", afirma o CEO da Samba Hotéis.

Outro filão que começa a ser explorado pela administradora é a construção de hotéis feitos de contêineres, sob a marca "Bamba in the Box". O projeto se destina a cidades do interior com pouca capacidade construtiva, porém com demanda. Centros produtores agrícolas em estados como o Mato Grosso e Goiás são alguns exemplos.

"A construção em contêineres não é uma novidade, mas tem sido utilizada pelo setor para empreendimentos independentes. Trazemos a oportunidade de embandeiramento. Esse modelo viabiliza uma construção barata, rápida e flexível. Em quatro meses, é possível colocar um hotel em funcionamento. Um hotel com 50 quartos custa em torno de R$ 1 milhão. Já temos negociações abertas e a expectativa é inaugurar entre duas e quatro unidades ainda este ano", revela o executivo.


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