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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 24-02-2018 - 10:16 -   Notícia original Link para notícia
Indicador registra queda puxada por menor otimismo entre consumidores

Rio de Janeiro - A confiança do consumidor recuou 1,4 ponto em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal, informou, na sexta-feira (23), a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) passou de 88,8 pontos em janeiro para 87,4 pontos em fevereiro. Em relação ao mesmo período do ano passado, o índice está 6,7 pontos superior.

"A confiança dos consumidores em fevereiro acomodou-se em nível próximo a novembro passado, influenciada por uma menor satisfação com relação à situação econômica e perspectivas menos otimistas para os próximos meses. Ainda que as expectativas de inflação se mantenham estáveis e a de juros ainda seja de queda, consumidores estão menos otimistas em relação ao emprego nos próximos meses e mais cautelosos em relação a novas compras, o que pode deixar a recuperação esperada na economia mais lenta", avaliou a coordenadora da Sondagem do Consumidor no Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), Viviane Seda Bittencourt.

Em fevereiro, houve piora tanto das avaliações sobre a situação atual quanto das expectativas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) recuou 1,4 ponto, para 75,2 pontos, interrompendo a trajetória de seis altas consecutivas. Já o Índice de Expectativas (IE) caiu pelo segundo mês consecutivo, -1,1 ponto, para 96,5 pontos.

A avaliação dos consumidores com relação à situação econômica no momento teve queda de 2,7 pontos. O indicador que mede a satisfação dos consumidores com a situação financeira familiar no momento recuou 0,6 ponto, para 68,2 pontos, enquanto o indicador que mede o otimismo em relação às finanças pessoais nos próximos meses teve alta de 1,9 ponto. Houve queda de 3,6 pontos no indicador que mede a disposição para compras de bens duráveis nos próximos meses.

Entre as quatro faixas de renda pesquisadas, houve aumento da confiança das famílias com renda até R$ 2.100,00 e das famílias com renda acima de R$ 9.600, enquanto as duas faixas intermediárias registraram queda.


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