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AMIS - Associação Mineira de Supermercados ( Notícias ) - MG - Brasil - 28-12-2017 - 00:00 -   Notícia original Link para notícia
Consumidores belo-horizontinos estão com menos dívidas

O decréscimo da inflação, da taxa de juros e o crescimento da renda real (é a renda nominal descontada a inflação, ou seja, o poder de compra real da população) no terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2016 estão possibilitando a quitação de alguns débitos em Belo Horizonte. Isso é o que aponta o Indicador de Dívidas em Atraso junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da de Belo Horizonte (/BH). De acordo com a pesquisa, na comparação com o mesmo mês do ano anterior (Nov.17/Nov.16), houve redução de 4,41% no número de dívidas em atraso.

Na comparação mensal (Nov.17/Out.17), a queda foi de 0,70% no número de dívidas em atraso. De acordo com o presidente da /BH, , essa queda está relacionada ao fato de novembro ser uma base forte de comparação. "Isso acontece devido à entrada da primeira parcela do 13º salário na economia, possibilitando que os consumidores quitassem seus débitos", complementa.

A maioria das dívidas (6,8%) está entre as pessoas com mais de 50 anos. Falci afirma que nessa faixa de idade encontram-se pessoas responsáveis financeiramente pelas famílias e aposentados. "Esses consumidores foram impactadas pelo aumento do custo de vida e possuem uma dívida média em torno de R$ 2.156,00, segundo a pesquisa Perfil do Inadimplente da /BH", esclarece. Já na abertura por gênero do devedor, a maioria das dívidas apresentou queda em ambos os gêneros (feminino e masculino), reflexo da melhora do ambiente econômico.

Inadimplência de pessoas físicas aponta queda

Em novembro houve queda de 1,51% no número de pessoas físicas inadimplentes comparando-se com o mesmo mês no ano anterior (Nov.17/Nov.16). Em 2016, a inadimplência encontrava-se em patamares elevados (4,15%) devido ao cenário macroeconômico adverso. A desaceleração de indicadores como inflação (IPCA janeiro a outubro de 2017 em 2,21% / janeiro a outubro de 2016 em 5,77% segundo IBGE), taxa de juros (nov.16 em 13,75% / nov.17 em 7,5% de acordo com o Banco Central) e o aumento da renda real (3º tri.17 / 3º tri.16 = 3,6% dado do IBGE) possibilitou que os consumidores quitassem as dívidas.

Na base de comparação mensal (Nov.17/Out.17) houve queda de 0,27% no número de pessoas endividadas. O presidente da /BH afirma que ter disciplina na hora de consumir e manter um planejamento financeiro é indispensável para controlar os gastos. "Isso possibilita que os consumidores mantenham suas contas em dia, evitando situações de endividamento que possam comprometer a saúde financeira em longo prazo", ressalta.

O número de inadimplentes mais jovens, com idade entre 18 e 24 anos apresentou queda de 24,89%, representando a classe menos endividada no mercado. O resultado é justificado pela entrada tardia dos jovens no mercado de trabalho. Enquanto a quantidade de devedores entre 50 e 84 anos são responsáveis pelas maiores altas (6,87%). A análise segmentada por gênero mostra que a inadimplência entre as mulheres (-1,05%), mesmo apresentando decréscimo está em menor intensidade de queda, do que em relação aos homens (-2,59%).


Palavras Chave Encontradas: Bruno Falci, Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL
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